Thursday, December 25, 2008

Ella e Louis: wonderful!


Ganhei de Natal a trilogia "Ella & Louis: what a wonderful duet". São três CDs que começa com a incrível "Dream a little dream of me" passando por "What a wonderfull world" e finalizando com "New Orleans Function". O primeiro CD traz Ella Fitzgerald e Louis Armstrong juntos, o segundo é um solo de Ella Fitzgerald e o terceiro do incrível Louis.
Imperdível para os amantes do jazz e do blues...

Friday, December 19, 2008

Wednesday, December 17, 2008

VEM AÍ O IPv6. COMO ELE AFETARÁ A REDE?


Antonio Moreiras do NIC.br estará no Campus Party 2009 falando sobre a mudança que ocorrerá na Internet com substituição da versão 4 do IP pelo chamado IPv6. Para entender melhor o que ocorrerá seguem algumas explicações dadas pelo próprio Moreiras.

O QUE É O IPv6?


IP é a abreviação, em inglês, de Protocolo Internet. O IP é parte da base tecnologica sobre a qual a Internet é construída, e consiste num conjunto de códigos e regras que permite aos computadores comunicarem-se entre si. Uma dessas regras diz que cada computador na rede tem de ter um número, que o identifique sem possibilidade de confusão entre todos os demais... Esse número é chamado de número IP.

Usamos hoje na Internet a versão 4 do IP. A grande questão é: a quantidade de números IP é limitada e eles estão acabando. Não deve haver mais números disponíveis já em meados de 2010. Sem números novos a Internet continuará funcionando, mas terá muitas dificuldades em continuar crescendo!

O IPv6 é o sucessor do IPv4. Ele foi desenvolvido ao longo da última década com essa finalidade. Hoje ele é um protocolo maduro, com várias vantagens em relação ao seu antecessor, e suportado pelos principais equipamentos e programas de computador.

Sua implantação na Internet já está em andamento, e deve ser acelerada nos próximos anos. Espera-se que o protocolo esteja amplamente difundido quando se der o esgotamento do IPv4. Prevê-se que ambos, IPv4 e IPv6, funcionem lado a lado na Internet por muitos anos. Mas, a longo prazo, o IPv6 substituirá o IPv4.

O QUE ACONTECERÁ COM A INTERNET?

A principal vantagem do IPv6 é a quantidade de endereços disponíveis. Os endereços passam a ser representados por números de 128 bits. Isso significa que há 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços, o que representa cerca de 79 trilhões de trilhões de vezes o espaço disponível no IPv4. Esse número equivale a cerca de 5,6 x 10^28 (5,6 vezes 10 elevado a 28) endereços IP por ser humano, ou ainda, aproximadamente, 66.557.079.334.886.694.389 de endereços por centímetro
quadrado na superfície da Terra. Metade dos 128 bits, no entanto, está reservada para endereços locais numa mesma rede. Isso significa que "somente" 18.446.744.073.709.551.616 redes diferentes são realmente possíveis.

Outras vantagens podem ser citadas:

- O NAT (Network Address Translation) não terá mais de ser utilizado. Isso significa que a comunicação fim a fim, ou peer to peer, será sempre possível. Todos os IPs serão IPs válidos na Internet. Aplicações como vídeo conferências e voz sobre IP, por exemplo, ficarão bem mais simples e funcionarão melhor.
- Os recursos de mobilidade do IPv6, permitirão que dispositivos portáteis funcionem bem e ininterruptamente, mesmo quando o usuário está em trânsito e tem de conectar-se através de diferentes redes.
- O IPSec nativo facilitará a comunicação segura através da Internet.
- Será mais simples ter mais de um provedor Internet simultaneamente.

A idéia da apresentação na Campus Party é mostrar essa situação, sem entrar em muitos detalhes técnicos... Divulgar o assunto, que é importantíssimo para a Internet. Mais informações podem ser obtidas em http://ipv6.br.

Saturday, December 13, 2008

PIZZA, FLASHMOB, SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO, FANFICS, FANSUBBERS E A LIBERDADE NA INTERNET: ÚLTIMAS INFORMAÇÕES.


A mobilização dos pesquisadores da cibercultura, blogueiros, ciberativistas e cidadãos conectados NÃO acabou em PIZZA. No dia 13 de novembro, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos deputados realizou uma audiência pública sobre o projeto de Lei de Crimes na Internet (o nome oficial do projeto substitutivo do Senador Azeredo que foi aprovado no Senado). Para esclarecer os perigos daquele projeto estavam Thiago Bottino, Luiz Moncau, da FGV-RJ, e eu. Mesmo estando em franca minoria entre os expositores, acredito que conseguimos deixar claro que o projeto não poderia ser aprovado daquela forma. É preciso dar os devidos créditos a três deputados que barraram o pedido de urgência e evitaram a votação do projeto no plenário da Câmara até que fosse ouvida a sociedade civil contrária ao projeto. A audiência pública foi aprovada pelo deputado Walter Pinheiro (BA) a pedido dos deputados Paulo Teixeira(SP) e Jorge Bittar (RJ).

No dia 14 de novembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, foi realizada a primeira flashmob contra o projeto do Azeredo que contou com aproximadamente 100 pessoas e foi feita duas vezes no canteiro central da avenida. Por isso, alguns acreditam que devido a característica dos brasileiros chegarem atrasados aqui as flashmobs devem ser acompanhadas de refrashmobs.
Meu aluno da pós, Alexandre Izo também fez uma edição bem curta da flash para quem não sabe como foi.

No dia 5 de dezembro, na Cásper Líbero, ocorreu uma reunião do relator do projeto de Lei, deputado Julio Semeghini, com vários ativistas da sociedade civil, entre eles, João Brant (Intervozes), Pablo Ortellado, Jorge Machado e Gisele (GPOPAI),José Correia (Epidemia),Edmilson Pajé (Cobra) e Sergio Amadeu (Cásper Líbero). João Brant resumiu bem a reunião em um e-mail informando o pessoal que não pode comparecer na reunião: "O Semeghini foi receptivo às observações e preocupações todas. Disse que não vai votar um projeto que seja superabrangente, que não tem a menor intenção de que ele abranja as questões de propriedade intelectual, que não quer votar um projeto que acabe com o anonimato etc. etc. Neste último ponto, ele disse que discutiu com o Portugal e com o Azeredo porque ele é contra a identificação, e o relatório dele vai buscar deixar claro que dados devem ser mantidos. Mas o resumo geral é que ele quer achar uma redação para esses artigos que dê conta dos objetivos gerais do projeto (os objetivos, digamos, 'mais nobres', que podem ser reconhecidos como implícitos nos termos do projeto). Chegamos a dizer que o projeto teria que vir pela positiva, como um projeto que afirmasse direitos civis, e que seríamos árduos defensores de algo assim, mas que ficava difícil desentortar um projeto desse. Segundo ele, a SAL está tentando uma redação para esses artigos que dê conta dessas preocupações. Neste caso, esses pontos seriam retirados deste projeto e apresentado como um projeto à parte, complementar a esse."

É importante destacar que a garantia das práticas recombinantes, do direito dos fanfics e fansubbers à diversão e ao compartilhamento do lúdico que já havia sido colocado por mim na audiência pública, foi bem destacado na reunião. O deputado Semeghini disse que jamais entregaria um relatório que permitisse criminalizar as práticas cotidianas da cibercultura. Concordando com o relato do João Brant, acho que o deputado Semeghini está conduzindo o processo de um modo democrático, sério e favorável a manutenção da liberdade na rede.

O deputado Paulo Teixeira enviou um e-mail dizendo que se dispõe a apresentar um projeto de lei que garanta os direitos dos cidadãos na rede. Assim estaríamos invertendo a lógica da criminalização. Como tem afirmado Marcelo Branco e o Porf. Pedro Rezende é necessário estabelecer os marcos do que é direito antes de criminalizar as pessoas. Sem dúvida, se definirmos que a privacidade é um direito na navegação em rede, a identificação do rastro digital passa ser uma violação de direitos. Depois podemos avaliar se isto deve ou não ser criminalizado. Outro exemplo: se temos direito a recontar histórias e a brincar com personagens da mídia em nossas casas, deveríamos também garantir o direito dos internautas recriarem suas próprias versões de séries e de personagens da mídia. Enfim, como nos ensinoiu John Dewey a sociedade deve ser construída sobre direitos e não a partir somente de deveres. Os deveres nascem dos direitos.

Agora estamos tentando conversar com o Ministério da Justiça para que o novo projeto de Lei ao invés de ser sobre crimes na Internet seja sobre a Cidadania na rede. O Secretário Pedro Abramovay tem dado inequívocas demonstrações que está disposto a manter a liberdade na rede e a buscar um equilíbrio entre a manutenção da navegação livre e as necessidades de segurança.

Vamos continuar alertas. Nossa capacidade de mobilização tem sido muito importante para a defesa da liberdade na rede.

OBS: É possível acompanhar o passo-à-passo do projeto no site da Câmara Federal.

Thursday, December 11, 2008

Ainda dá tempo para participar do Simpósio Vigilância, Segurança e Controle Social na AL


Fernanda Bruno me enviou uma mensagem dizendo que o "call for papers" para o Simpósio "Vigilância, Segurança e Controle Social na América Latina" foi prorrogado para 16/12/2008. Neste prazo os interessados precisam apenas enviarem os RESUMOS de suas propostas de trabalho.

A seguir mais informações sobre o Simpósio:

Vigilância, Segurança e Controle Social na América Latina: Passado, Presente e Futuro


Simpósio Interdisciplinar, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Brasil.
www.ssscla.com

4 a 6 de março de 2009

Apoio:
Surveillance Studies Network, www.surveillance-studies.net; e
Surveillance & Society, www.surveillance-and-society.org

Conferencistas:
Professor David Lyon, Queen’s University, Ontario, Canadá
Nelson Arteaga Botello, Universidad Autonoma del Estado, México
Luiz Antonio Machado da Silva, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Brazil

Contexto:

Vigilância tem se tornado um tema importante para as ciências sociais, e os Estudos sobre Vigilância (Surveillance Studies) uma importante área interdisciplinar de pesquisa. Entretanto, este assunto permanece dominado por perspectivas do hemisfério norte. O conceito de uma ‘sociedade da vigilância’ vem sendo desenvolvido sobretudo em países da Europa e América do Norte, mas ainda é pouco observado ou explorado além dessas regiões, mesmo que os países do hemisfério sul sejam lugares onde vigilância e controle social também apresentem impactos diretos e viscerais na vida das pessoas. Na América Latina, em especial, as práticas e tecnologias de vigilância têm tido um efeito incisivo que traz elementos da história recente, com vários países tendo experimentado longos períodos de regimes autoritários e anos de lutas violentas entre ideologias distintas, cada uma equacionando formas de controle em diferentes áreas de influência. Esses períodos deixaram um legado que se faz sentir nas práticas dos serviços de segurança e em sua relação com o Estado, e na instabilidade que ocorre em vários países da região. Ao mesmo tempo, uma vertente de monitoramento estrangeiro significativa, com intervenções diretas e indiretas, especialmente da parte dos Estados Unidos, tem imposto uma camada adicional de vigilância e controle a esses países. Este ainda é um aspecto crucial em temas como a ‘guerra contra as drogas’ na Colômbia e América Central, o controle de movimentos populacionais, particularmente as ondas de imigração para os EUA, e as disputas político-ecológicas na região amazônica. Recentemente, com novas tecnologias de vigilância urbana, especialmente vídeo-vigilância e bancos de dados eletrônicos, órgãos públicos e instituições privadas têm se envolvido com novas formas de vigilância e controle, justificadas pela crescente preocupação da classe média com o crime, os efeitos de um terrorismo regional e internacional, e a ‘guerra contra o terrorismo’.

Com a participação de pesquisadores, analistas e ativistas da América Latina e outras partes do mundo, este simpósio objetiva debater criticamente o passado, o presente e as possibilidades futuras da vigilância, segurança e controle social na região dos países latino-americanos, além de procurar estabelecer um campo fecundo de questões-chave para a pesquisa e políticas públicas.

São bem-vindas contribuições no tema central deste evento, particularmente dos países latino-americanos, relacionadas mas não limitadas aos seguintes tópicos específicos:

A história da vigilância e controle social
Vigilância e o legado permanente de regimes autoritários e ditaduras militares
Vigilância, imperialismo e capital global
Vigilância, política e classes sociais
Vigilância e movimentos sociais: controle e resistência
Crime, insegurança urbana, políticas públicas e vigilância
Novas tecnologias da vigilância
O futuro da vigilância e controle social
Conceituando vigilância e controle social: críticas de uma ‘abordagem do hemisfério norte’

Favor enviar propostas de artigos com título e resumo (máximo 250 palavras) até 16 de dezembro de 2008. Informaremos a aprovação dos mesmos no prazo de uma semana, para que haja tempo suficiente para o planejamento de viagens e hospedagens.

As contribuições serão também submetidas à apreciação para uma edição especial trilíngue do periódico Surveillance & Society, a ser publicado no início de 2010.

Este evento é gratuito e os participantes deverão buscar formas de financiar sua própria participação. Será fornecida uma lista com opções de acomodação em diferentes faixas de preço nos casos de participantes com resumos aceitos.

Contato: Dr. Rodrigo Firmino, rodrigo.firmino@pucpr.br / rjfirmino@yahoo.co.uk

Comissão organizadora:
Dr. Rodrigo Firmino, Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, Brasil;
Dra. Fernanda Bruno, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil;
MSc. Marta Kanashiro, Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo e Grupo Conhecimento, Tecnologia e Mercado, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, Brasil;
Dr. Nelson Arteaga Botello, Facultad de Ciencias Políticas y Administración Pública de la Universidad Autónoma del Estado de México;
Dr. David Murakami Wood, Global Urban Research Unit, Newcastle University, Reino Unido, Professor Visitante da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Wednesday, December 10, 2008

PRIMEIRO ROBÔ LIVRE DO PLANETA SERÁ LANÇADO NO CAMPUS PARTY 2009


A equipe coordenada pelo Prof. Alexandre da Silva Simões (UNESP) resolveu seguir a idéia da Esther Luna Colombini (ITA) e começar a construir o primeiro projeto colaborativo de construção de um robô livre. Ele será apresentado no Campus Party pelo Alexandre, Esther e pelo Marcelo Nicoletti Franchin (UNESP) e Jackson Paul Matsuura (ITA).

A idéia é seguir a lógica colaborativa do movimento do software livre. No Campus Party Brasil 2009, o pessoal lançará a versão 1.0 do robô. A arquitetura do hardware e seus softwares serão abertos, sendo disponibilizados na rede para que possam ser aprimoradas pela comunidade de colaboradores. O robô será um humanóide e seu design também será melhorado pelos colaboradores.

Provavelmente, na quarta, dia 21 de janeiro, no palco principal do Campus Party será apresentado o modelo de desenvolvimento do robô, na palestra-demonstração PROJETO ROBÔ LIVRE: COLABORAÇÃO SEM LIMITES. Imperdível.

Tuesday, December 09, 2008

TIM BERNERS-LEE NO CAMPUS PARTY 2009? ...


Sim. Tudo indica que Tim Berners-Lee, o criador da web, virá ao Campus Party Brasil 2009. Provavelmente falará sobre o futuro da rede e da web semântica. Imperdível.

Atualmente, Tim Berners-Lee lidera o consórcio W3C que define os padrões da web.

Monday, December 08, 2008

Campus Party terá encontro de Lan Houses...


A ABCID, associação das Lan Houses brasileiras, irá realizar um grande encontro no Campus Party 2009.

I ENCONTRO BRASILEIRO DE CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL

Tema: Lan houses e cyber cafés como os principais centros de acesso
Lema: "Os desafios da inclusão digital no Brasil"

Data: 23 e 24 de janeiro de 2009
Local: Campus Party Brasil - Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo/ SP
Horário: 09:30h ás 19:00h

Thursday, December 04, 2008

GOVERNO DO PARÁ VAI PRIVATIZAR E-MAILS DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS


A última estratégia da micro$oft para o Brasil é ilegal. Todos sabem que um dos maiores ativos da rede é o número de acessos que um site tem. Milhares de usuários únicos valem dinheiro, pois as agências de publicidade pagam para anunciar em portais e ferramentas que têm muito acesso.

Há muito tempo, Robert Metcalfe, inventor do sistema Ethernet de redes locais, havia dito que "o valor de um sistema de comunicação cresce na razão do quadrado do número de usuários do sistema". Tal sentença passou a ser conhecida como "Lei de Metacalfe". Com ela podemos perceber a importância econômica que os acessos a uma rede adquirem.

O Governo de São Paulo e o Governo do Pará deram de graça para a micro$oft milhares de e-mails de funcionários públicos. Entregaram de graça para a micro$oft lucrar em cima dos milhares de novos acessos. O Ministério Público nem o Tribunal de Contas desses Estados ainda não se pronunciaram sobre o caso.

Os governos dizem que ganharam de graça e por isso aceitaram a doação. Será ingenuidade? Imagine quantos acessos novos o portal da micro$oft irá obter somente com essa "pequena e desinteressada doação". Os governos deveriam licitar essas contas de e-mail.

Abaixo, segue o pronunciamento do Sindicato dos Empregados em Tecnologia da Informação do Pará e Amapá. Espero que eles acionem o governo judicialmente.


"PRODEPA VAI PRIVATIZAR OS E-MAILS ESTATAIS
...
GOVERNO DO ESTADO TRAI OS PRINCIPIOS DA INCLUSÃO DIGITAL

Infelizmente, a comunidade de TIC não pode afirmar o mesmo do governo do Estado do Pará. Em
nossos dois últimos boletins divulgamos à categoria e a vários segmentos da sociedade civil, a
tentativa de monopólio dos e-mails estatais do governo do estado através da parceria dissimulada da Microsoft e o governo do estado.
O protocolo monopólio dos e-mails estatais conta com a total subserviência da Prodepa e da Secretaria de Ciência e Tecnologia. Esses dois órgãos estão em total falta de sintonia com o governo federal e o SERPRO, onde através do programa NAVEGAPARÁ descontinuarão os poucos projetos de tecnologias abertas e adotarão tecnologias proprietárias da Microsoft, mesmo que esta Multinacional, vestida de lobo na pele de cordeiro, adote o falso discurso de gratuidade de seus produtos.
Aproveitamos este momento de congratulação no SERPRO pelos 44 anos, por mais uma demonstração de verdadeiro compromisso com a inclusão social ao garantir um espaço de conhecimento de cidadania digital, para anunciarmos que o SINDPD-Pa e vários segmentos da sociedade civil paraense, desencadeará uma campanha visando barrar o Protocolo de Intenções da Microsoft e o governo do Estado do Pará."

Wednesday, December 03, 2008

The Matrix Runs on Windows


Vídeo sensacional sobre o segredo da Matrix...
Qualquer relação com a realidade não é mera coincidência.

http://www.collegehumor.com/video:1886349


Monday, December 01, 2008

SITE DE OBAMA ESTÁ LICENCIADO EM CREATIVE COMMONS


A postura mudou. Apesar de inserir um aviso bem claro de que respeita o DMCA e o copyright, o site CHANGE.GOV foi licenciado em Creative Commons. Esse é o site oficial da transição. Nele, Obama informa como será o governo que toma posse em janeiro de 2009.

Será que Obama vai enfrentar os traficantes do copyright?
Obama estudou direito. Foi ativista e tem um excelente contato com Lawrence Lessig...
Vamos ver o que acontecerá nos próximos meses.

Friday, November 28, 2008

ESTADOS UNIDOS LIBERAM ESPAÇOS ENTRE CANAIS DE TV PARA TRANSMISSÃO LIVRE


A FCC, Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos liberou as faixas de frequência, denominadas "espacos em branco" (white spaces) que existem entre os canais de TV.

O presidente da FCC, Kevin J. Martin, escreveu na declaração oficial da aprovação que "a autorização do uso dos 'espaços em brancos' do espectro é uma vitória significativa para os consumidores".

Dispositivos (gadgets) com capacidade de operarem na faixa de 900 MHz a 3Ghz, já estão sendo fabricados e foram exaustivamente testados pelo grupo de trabalho da FCC.

Esta decisão foi defendida por uma diversos grupos de consumidores, acadêmicos e pioneiros da Internet. Ela abre espaços maiores para o uso de WiFi. Além disso, pode melhorar a conectividade da banda larga sem fio e inspirar inúmeras inovações de aplicações, produtos e serviços baseados na Internet. Os cidadãos norte-americanos terão acesso a dispositivos e serviços para transmissões pessoais e comunitárias, entre outras possibilidades do uso dos "white spaces".

Martin declarou ainda que espera ver "reforçada as redes de banda larga abertas, os dispositivos P2P inteligentes e até mesmo que pequenas redes de comunicação venham a ser formadas nos "espaços em branco" entre os canais de TV".

Enquanto isto... no Brasil... a Anatel persegue Rádios Livres e usa o discurso da ABERT que elas "interferem na comunicação entre aeronaves" ... As transmissões digitais superam as velhas interferências analógicas. Os smart rádios permitem a comunicação sem ruído e vazamentos...

É preciso acelerar a campanha pelo Open Spectrum, Espectro Aberto, no Brasil.

Foto copiada da Revista Technology Review, do MIT: http://www.technologyreview.com/communications/21671/?nlid=1511&a=f

Tuesday, November 25, 2008

VÍDEO SOBRE A FLASHMOB NA PAULISTA PELA LIBERDADE NA INTERNET


Andrea do http://natadafotografia.com/ me enviou o link do vídeo sobre a Flashmob na Av Paulista pela liberdade na Internet e contra o projeto de lei criminal do Senador Azeredo.

Imperdível http://www.vimeo.com/2343090

Sunday, November 23, 2008

ANTONIO NEGRI ESTARÁ NO FÓRUM LIVRE DO DIREITO AUTORAL, DEZEMBRO, RIO.


O MInistério da Cultura, a Escola de Comunicação da UFRJ e a Rede Universidade Nômade convidam para o FÓRUM LIVRE DO DIREITO AUTORAL: O DOMÍNIO DO COMUM a ser realizado nos dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2008 no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Auditório Pedro Calmon) Avenida Pasteur 250 - Campus Praia Vermelha - Rio de Janeiro

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira 15 de dezembro
8h às 9h - Credenciamento e Café da Manhã

9h - Abertura:
Ministério da Cultura (CGDA-MinC), Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ e Rede Universidade Nômade

Mesa 1 (9h30) - A Constituição do Comum. Produção Intelectual no Capitalismo Cognitivo (com tradução)

Michael Hardt, co-autor de Império e Multidão (Universidade de Duke, Carolina do Norte)
Yann Moulier-Boutang (Université de Technologie de Compiègne, França)
Mediador: Tatiana Roque (IM/UFRJ)
Debatedor: Cesar Altamira (Universidad Nómada, Argentina)

Mesa 2 (14h-17h) - Proprietários e Piratas. A crise dos limites entre legalidade e ilegalidade: Mudanças na Lei

Pablo Ortellado (GPOPAI/USP)
Joaquín Herrera (Universidad Pablo Olavide-UPO, Espanha)
Henrique Antoun (ECO/UFRJ)
Guilherme Carboni (FAAP/Direito)
Mediador: Alexandre Mendes (Direito/UERJ)
Debatedor: Francisco de Guimaraens (PUC/Rio)

Mesa 3 (18h-21h) - Conferência de Abertura: Antonio Negri (com tradução)

Antonio Negri é autor de 'Império' e 'Multidão'. A mesa conta com a participação de Tarso Genro (Ministro da Justiça), Aloísio Teixeira (Reitor da UFRJ), Ivana Bentes (ECO/UFRJ e Universidade Nômade) e Giuseppe Cocco (ESS/UFRJ e Universidade Nômade)
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Terça-feira 16 de dezembro
8h - Café da Manhã

Mesa 4 (9h) - O Consumidor-Produtor (com tradução)

Christian Marazzi (Scuola Universitaria della Svizzera Italiana)
Estela Waksberg Guerrini (Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC)
Fabio Malini (UFES)
Paulo Henrique de Almeida (UFBA)
Mediador: Gilvan Vilarim, Revista LUGAR COMUM
Debatedor: Allan Rocha de Souza (UERJ e INPI)

Mesa 5 (11h30) - Interesse Público e Proteção Privada - Usos livres, educacionais e não-comerciais de Conteúdos Protegidos

Jorge Machado (GPOPAI-USP)
Leandro Mendonça (UFF)
Muniz Sodré (Biblioteca Nacional)
Flávia Goulart (Vice-presidente da Abeu e diretora da Editora da UFBA - EdUFBA)
Mediador: Alex Patez Galvão (ANCINE)
Debatedor: Mauricio Rocha (UERJ)

Mesa 6 (14h30-17h) - Redes Colaborativas, Pontos de Cultura e Mídia, Travas Tecnológicas

Sérgio Amadeu (Faculdade Cásper Libero)
Célio Turino (SPPC- MinC)
Ivana Bentes (ECO/UFRJ)
Barbara Szaniecki (Revista Global/Universidade Nômade)
Mediador: Leonora Corsini, LABTeC/UFRJ e Universidade Nômade
Debatedor: Sarita Albagli (IBICTS)
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Quarta-feira 17 de dezembro

8h - Café da Manhã

Mesa 7 (9h) - Novas Formas de Licenciamentos

Bráulio Araújo - Intervozes
Claudio Prado - Laboratório Brasileiro de Cultural Digital
João Baptista Pimentel Neto (Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros)
Oona Castro (Overmundo)
Mediador: Giuliano Djahjah (Pontão de Cultura Digital da ECO)
Debatedor: Antonio Martins (Le Monde Diplomatique)

Mesa 8 (13h) - Encerramento: Fórum Livre
Desconferências a partir da inscrição dos participantes e pré-inscritos (10 min.) para sintetizar os 3 dias de debates e direcionar para a proposta/documento em relação às mudanças da lei

Desconferencistas (com tradução)

Representante das Universidades
Coordenação Geral do Direito Autoral (CGDA-MinC)
Editoras Universitárias
João Batista Pimentel - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Maria dos Camelôs
Oscar Vega (Grupo Comuna da Bolívia)
Raúl Prada (Grupo Comuna da Bolívia)
Peter Pál Pelbart (PUC-SP)
Judith Revel (França)
Renato Rovai (Revista Fórum)
Gustavo Barreto/Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ
Leandro Uchoas/Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ
Giuliano Djahjah/Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ
Thiago Novaes/ Descentro
Alexandre Freire /Descentro

Mais informações:

http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/


Pontão de Cultura Digital da ECO UFRJ: pontao.eco@gmail.com

Wednesday, November 19, 2008

Bauman e a ambivalência: a verdade como relação social de dominação...


Ofereço este trecho do livro Modernidade e Ambivalência, de Zygmunt Bauman, para nossa reflexão:

"A verdade é, em outras palavras, uma relação social (como poder, propriedade ou liberdade): aspecto de uma hierarquia feita de unidades de superioridade e inferioridade; mais precisamente, um aspecto da forma hegemônica de dominação ou de uma pretensão a dominar pela hegemonia. A modernidade foi, desde o início, essa forma e pretensão. A parte do mundo que adotou a civilização moderna como seu princípio estrutural e valor constitucional empenhava-se em dominar o resto do mundo dissolvendo sua alteridade e assimilando o produto de sua dissolução. A alteridade perseverante só podia ser tratado como um aborrecimento temporário, como um erro fadado a ser, cedo ou tarde, superado pela verdade. A batalha da ordem contra o caos nos assuntos mundanos era reproduzida pela guerra da verdade contra o erro no plano da consciência. A ordem fadada a instalar-se e tornar-se universal era uma ordem racional; a verdade fadada a triunfar era a verdade universal (portanto apodítica e obrigatória). Juntos, a ordem política e o conhecimento verdadeiro mesclavam-se num projeto de certeza. O mundo racional e universal da ordem e da verdade não conheceria contingência nem ambivalência. O alvo da certeza e da verdade absoluta era indistinguível do espírito dominador e do projeto de dominação." (245,246)

Tuesday, November 18, 2008

DEMOSCENE, DEMOPARTIES E A MÚSICA NA COMPUTAÇÃO

Escrevi este artigo que foi publicado na Revista A Rede, n. 42, novembro de 2008

A cibercultura reunificou dois campos que haviam sido completamente afastados pelo processo de divisão do trabalho e especialização capitalistas: a ciência e as artes. A digitalização intensiva dos últimos trinta anos permitiu que alguns grupos sociais que estavam a margem do sistema ganhassem força e iniciassem uma série de experiências de tecno-arte e de fusão da música com a programação computacional. O próprio espírito do hipertexto, das ligações e pontes entre trabalhos diferentes, incentivou as recombinações e fortaleceu a criação de plataformas colaborativas e de remixagens variadas.

Um dos exemplos mais característicos desse movimento é uma subcultura que reune a computação às artes digitais chamada demoscene. O objetivo da demoscene é a produção de sons e imagens a partir da programação computacional gráfica. A enciclopédia colaborativa Wikipedia esclarece que um demo visa "demonstrar capacidade e destreza técnicas em habilidades de programação, artes gráficas e música". Resumidamente podemos dizer que os demos são programas executáveis produzidos em tempo real, reunindo programação e música. Os demos que são similares aos vídeos de música e aos pequenos filmes de animações. Em geral, são desenvolvidos em Demoparties, eventos que reúnem diversos demomakers e demogroups que competem para criarem o melhor demo.

No universo cracker, os demos eram inseridas após a proteção anticópia serem removidas dos programas de computador. Evoluiram de telas de crack (que demonstram o feito no próprio programa violado) com um simples texto para telas com efeitos combinados de sons e animações visuais. Grupos de crackers que assinavam as mensagens introdutórias as suas façanhas passaram a chamá-las de "letter" e depois de "demo". Provavelmente essa é a origem do termo.

Segundo a associação alemã Digitale Kultur (cultura Digital), que busca apoiar as atividades das demosecenes na Alemanha, Demo Parties têm ocorrido principalmente na Europa, em países como Finlândia, Holanda, França, Suécia e Alemanha. Já ocorreram algumas Demo Parties nos Estados Unidos, em Berkeley, San Diego, e também no Canadá. Uma demoparty acontece, em geral, durante três dias, em geral, nos finais de semana, em locais amplos como ginásios e auditórios. Os participantes trazem seus computadores e aparelhos de som. Sem parar um único minuto a música Loud vibra em todo o ambiente, enquanto as equipes de demomakers programam seus demos. Os trabalhos são exibidos, em geral à noite, em um telão a partir de um projetor e de gigantescas caixas de som.

As demoparties surgiram nos anos de 1980, antes da web ser criada e se expandir pelo planeta. As copyparties, eventos de compartilhamento de softwares e games, estão na origem das demoparties. Em algumas dessas reuniões, programadores, hackers demonstravam seu talento transformando as rotinas e algoritmos de determinados programas computacionais em música eletrônica. O grande lance era tirar musicas e efeitos visuais de computadores da família Apple II, Commodore 64, Atari, Amiga e PCs, entre outros. Ainda segundo a Wikipedia, "os grupos neerlandeses 1001 Crew e The Judges, ambos para Commodore 64, são mencionados como os primeiros demogroups. Competindo entre si durante o ano de 1986, criaram demos com músicas e gráficos originais, se aproveitando das capacidades técnicas do computador. Simultaneamente, outros grupos e indivíduos como Antony Crowther (Ratt) passaram a distribuir suas obras por redes como a Compunet do Reino Unido". (http://pt.wikipedia.org/wiki/Demoscene)

Existem vários repositórios de demos. Alguns deles permitem downloads de trabalhos considerados os melhores de uma série de demoparties. Na scene.org (http://www.scene.org/tips.php) é possível acessar inúmeros trabalhos que permitem observar como foi a evolução da demoscene desde 1995. Os mais recentes podem ser baixados pela rede. A ADAN (Association for Digital Arts Development) é uma associação européia, sem fins lucrativos, que mantém um stream de demos para todos os criadores de demoscene chamado de Demoscene TV (http://www.demoscene.tv/). Outra importante midia da comunidade demoscene foi a Rádio Nectarine (http://nectarine.ojuice.net/), que existiu até setembro de 2008, quando foi vítima de ataque devastador nos servidores que a hospedavam. Era uma verdadeira estação demoscene. Nectarine reproduzia músicas demo obtidas de todos os trackers da comunidade e também recebia pedidos de músicas de seus ouvintes.

A comunidade de demoscene é extremamente criativa. Sua característica mais marcante é a capacidade de unir a complexidade técnica das ciências exatas com a sensibilidade artística e o bom gosto estético. Segundo a Demoscene TV, o "espírito de equipe, a mente aberta, a criatividade e o talento permanecem sendo as palavras-chave para definir a atividade demoscene". Vincent Scheib escreveu que os demos "estão prestes a fazer de um computador a coisa mais legal que já se tenha visto, pois eles estão prestes a portar a grande música, a grande arte e a grande programação". Esta é a essência da cibercultura que hoje tem na subcultura demiscene uma das suas mais importantes manifestações.

PARA IR MAIS LONGE:

Um dos textos mais claros e descritivos da história e das tendências atuais da demoscene é Introduction to the Demoscene - hugi (somene em inglês) que pode ser acessado no site:

Saturday, November 15, 2008

HOJE, BLOGAGEM POLÍTICA PELA LIBERDADE NA REDE


UM RELATO DA FLASHMOB PELA LIBERDADE NA INTERNET CONTRA O SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO


Dia 14 de novembro. Por volta das 17 hs uma chuva intensa caiu sobre a região da Paulista em São Paulo. Estava indo para o metrô Vila Madalena junto com o Pedro Markun e o Leo Germani. Alguém comentou: a flashmob será com guarda-chuva.


Quando saímos do metrô na Av Paulista a chuva havia passado e algumas pessoas já se aglomeravam na escadaria da Gazeta. Obviamente os relógios dos manifestantes que chegavam com o NÃO! grafado em folhas de sulfite indicavam horários diferentes.

Era ou não 18h? O Edney sugeriu que observassemos o relógio do próprio canteiro central da Av. Paulista.

Uma flashmob é uma manifestação instantânea de pequena duração e que se dissipa imediatamente após seu ato cosntitutivo. Assim, fomos para o canteiro central e ficamos por volta de três minutos.

Viramos para a outra calçada e depois...

... fizemos 30 segundos de contagem regressiva para a dispersão.

Pronto! Flashmob realizada. Convocada pelo twitter e por alguns blogs ela mostrou que podemos nos mobilizar presencialmente em defesa da liberdade na Internet.

Mas, o trânsito em São Paulo é infernal. Quando estamos indo embora, chegavam mais pessoas exigindo participar da flashmob que já havia acabado. Pablo Ortellado, Marcelo Marques, André Lemos, deputado Paulo Teixeira, João da Cedesc, pessoal do Serpro vindo da Capela do Socorro, enfim muita gente começou a chegar bem depois das 18 hs.

Bom, como uma manifestação auto-organizada ela resolveu se auto-constituir de novo. A flashmob virou uma refreshmob.

Estas fotos foram enviadas pela Heloisa Rocha do http://www.acessoespecial.com.br/. Eu mesmo não consegui bater quase nenhuma foto.

Mais de cem pessoas participaram das duas mobilizações instantâneas...

A flashmob do dia 14 é um protesto em defesa da liberdade na rede. É um pequeno ato da grande mobilização na rede para derrotar o projeto substitutivo do Senador Azeredo que trata de crimes na Internet. Hoje, dia 15 de novembro, dia da República, também é dia de protesto blogagem política pela liberdade de expressão, privacidade e livre criação e pesquisa na rede mundial de computadores.

Friday, November 14, 2008

FLASH PELA LIBERDADE NA INTERNET

HOJE, SEXTA, DIA 14 DE NOVEMBRO, 18 H, NO CANTEIRO CENTRAL DA AVENIDA PAULISTA EM FRENTE AO PRÉDIO DA GAZETA (ALTURA DO 900), FLASHMOB EM DEFESA DA LIBERDADE DA REDE E CONTRA O PROJETO SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO. TRAGA UMA FOLHA DE SULFITE ESCRITO "NÃO".
A FLASHMOB É UMA MANIFESTAÇÃO INSTANTANEA QUE DURA UM OU DOIS MINUTOS.

Tuesday, November 11, 2008

ALERTA: NESTA QUINTA OCORRERÁ A AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O PROJETO AZEREDO DE CRIMES NA INTERNET

Fui convidado para participar da audiência pública sobre o Substitutivo Azeredo do projeto de crimes na Internet (que na Câmara chama-se PL 84/1999), nesta quinta, dia 13 de novembro, em Brasília. Levarei as preocupações da sociedade civil e da comunidade acadêmica para o debate com os deputados.
Abaixo, segue a notícia sobre a audiência, publicada no portal da Câmara dos Deputados.


CCTCI debaterá crimes cibernéticos, PGO e radiodifusão neste mês

07/11/2008

"O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, deputado Walter Pinheiro (PT-BA), divulgou nesta quarta-feira o cronograma de audiências públicas para o mês de novembro.

Na próxima semana, a audiência será realizada em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na quinta-feira (13/11), para debater a tipificação dos crimes e delitos cometidos na área de informática e suas penalidades, tema do Projeto de Lei 84/1999, que foi alterado no Senado, e tramita em regime de urgência urgentíssima na Câmara.

Para participar do debate foram convidados o Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Vieira Abramovay; o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Fernando Neto Botelho; o Delegado da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral; Professor da Faculdade Cásper Líbero e representante da Comunidade Software Livre, Sérgio Amadeu da Silveira; o Diretor-presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet), Eduardo Fumes Parajo; o Professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ronaldo Lemos, e o advogado Renato Opice Blum.

Na CCTCI, os requerimentos (136 e 139/2008) para a realização da audiência são assinados pelos deputados Jorge Bittar (PT-RJ), Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE).
(...)"