Friday, August 03, 2007

ELTON JOHN, VERSÃO OBSCURA, CLAMOU PELO FECHAMENTO DA INTERNET...


O querido cantor da realeza inglesa pisou no tomate. Mas no fundo ele falou o que na verdade é o sonho de todas as viúvas da era industrial. Com a expansão da comunicação em rede e com as possibilidades de compartilhamento, os obscuros querem a volta ao passado. Elton John se soma aos clamores das gravadoras e dos estúdios de Hollywood e clama: "fechem a Internet!" É a nova versão da Rainha de Alice no país das maravilhas: "Cortem a cabeça deles!"
Estes são os mesmos que querem ensinar para as nossas crianças nas escolas paulistas o que é a propriedade intelectual na era da informação.(se der, leia a postagem imediatamente anterior)

Veja o que saiu na Folha On-Line:

"O músico defendeu o fechamento por cinco anos da internet "para ver que tipo de arte se produz neste período".

"Há muita tecnologia disponível. Estou certo de que, em termos de música, (sem a internet) seria muito mais interessante do que agora", disse.
O cantor de 60 anos admitiu que é um tecnófobo e que muitas vezes se sente "atrás dos tempos modernos".
"Não tenho telefone celular, nem iPod ou nada parecido. Quando tenho que compor música, simplesmente me sento em frente ao piano", afirmou.
O último disco de Elton John, "The Captain & The Kid", vendeu apenas 100 mil cópias e o músico culpou os downloads pela forte queda de vendas."
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u316830.shtml)

A ÚLTIMA: por que Elton John tem tanta certeza que está faturando menos com suas músicas por causa dos "piratas". E a qualidade? Continua o fino do brega? Será que as pessoas estão baixando tantas músicas do Elton John? Certamente, não no Brasil... Infelizmente Elton, vc não é um clássico!

1 comment:

Unknown said...

Não vejo a presença da tecnologia como pura imposição, como uma "tirania da modernidade". Ainda assim, há algo de opressivo na tecnologia. Uma inescapabilidade.

Compreenda, ou esteja congelado; conceda, ou subexista.

Talvez haja algo de tirânico, after all...