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Tuesday, October 07, 2008

INTERNET GRATUITA EM QUISSAMÃ MULTIPLICA POR DEZ O NÚMERO DE INTERNAUTAS NO MUNICÍPIO


O Município de Quissamã, no norte do Estado do Rio de Janeiro, possui INTERNET BANDA LARGA GRATUITA, VIA WIRELESS, para todos seus moradores. No ínicio da implantação do projeto havia aproximadamente 90 pessoas conectadas à Internet por meio de telefonia interurbana. Com o projeto INTERNET CIDADÃO, doze meses depois, mais de 1000 residências se conectaram à rede mundial de computadores em uma cidade com 17.376 habitantes em uma área de 715.877 quilomêtros quadrados.

A conexão gratuita incentiva uso do computador, reduzindo a exclusão digital e aumentando as possibilidades educacionais, culturais e econômicas da população. O exemplo de Quissamã deve ser analisado e seguido por todos os Municípios.

ABAIXO A DESCRIÇÃO DO PROJETO DA BANDA LARGA WIRELESS GRATUITA DE QUISSAMÃ:


Internet Cidadão



O que é?

É uma conexão feita através de ondas de rádio, onde você acessa a internet banda larga gratuita, sem depender de uma linha telefônica.

Como Funciona?

Através de repetidoras localizadas em pontos estratégicos, o sinal é distribuído aos clientes. Sendo que para obter o acesso, o local deve enxergar uma das torres de
transmissão. A qualidade e velocidade de conexão é bem melhor que a conexão via linha telefônica com um modem de 56K.

Características e Vantagens
:

* Acesso contínuo e gratuito;

* Não utiliza modem;

* Não utiliza linha telefônica, onde você libera a linha e economiza os pulsos;

* Alta imunidade a ruídos;

* Acesso a todos os serviços que o sistema convencional dispõe.


Localização das repetidoras:


* Centro de Quissamã: torre localizada no pátio da Prefeitura e no Parque de Exposições;

* Praia de João Francisco;

* Barra do Furado;

* Matias (no Posto de Saúde);

* Sítio Quissamã (no Conselho Tutelar)

* Caxias (no Posto de Saúde;

* Carmo (no Pórtico);

* Santa Catarina (na Escola Carlos Roberto Cruz Filipino);

* Morro Alto.



Área de Cobertura:

Estarão cobertos pelo sinal, as localidades que estiverem até 5Km de uma das repetidoras.


Tipos de Cliente:

* Pessoa Física: O acesso para pessoa física estará vinculado ao endereço residencial do contratante, sendo permitido apenas um cadastro por residência.

* Pessoa Jurídica: Para o acesso empresarial, será instalado a internet via rádio num computador que será o servidor de acesso, e através dele todas as outras estações poderão obter o acesso através de sua rede local.

O que é necessário para o cadastramento:

* Apresentar a nota fiscal do equipamento wireless especificando o endereço físico da placa de rede Wireless, conhecido como endereço MAC. Este endereço é universal,
não existindo em todo o mundo duas placas de rede com o mesmo MAC (Exemplo: A0:00:5E:00:F1:03);

* Informar os dados pessoais do contratante que tem que ser maior de idade. No caso de pessoa jurídica incluir os dados da empresa tipo CNPJ, insc estadual, endereço e telefone comercial) ;

* Apresentar RG, CPF e comprovante de residência;

* Cadastro de conta de acesso e senha para autenticação no serviço

Local de Cadastramento:

QUISSANET- Rua Conde de Araruama (ao lado dos Correios)

Kit do Cliente:


* Placa de Rede Wireless PCI padrão 802.11b ou Access Point padrão 802.11b compatível com equipamentos da Orinoco;

* Cartão PCMCIA Wireless padrão 802.11b compatível com equipamentos da Orinoco (no caso de notebooks);

* Cabo coaxial 50 Ohms RGC-213 com conectores N e Pig Tail (estes cabos são necessários para ligar a antena ao seu computador);

* Antena externa tipo Grade ou Corneta padrão 802.11b (o tipo de antena está diretamente relacionado a distância entre o ponto de acesso e a repetidora).
Obs: Os equipamentos serão adquiridos pelo usuário e DEVEM ser homologados pela Anatel.

Monday, July 28, 2008

NUVENS DIGITAIS DE CONEXÃO SEM FIO


Publiquei na Revista A Rede, o artigo abaixo sobre as possibilidades de obter nuvens digitais de conexão Wi-Fi nos Municípios brasileiros.


NUVENS DIGITAIS DE CONEXÃO SEM FIO
16 de Junho de 2008

A disputa pelas prefeituras é uma oportunidade para que os candidatos se comprometam a criar redes sem-fio de acesso gratuito à internet. Sérgio Amadeu da Silveira

Há um fenômeno se alastrando pelo Brasil. Um número crescente de municípios brasileiros está utilizando as ondas de rádio para criar sobre seu território uma grande nuvem de conexão aberta à internet. Nessas cidades, seus moradores podem acessar gratuitamente as redes de informação, em banda larga. Antenas de rádio operando freqüências não-regulamentadas são instaladas para oferecer um tipo de conexão sem-fio chamada Wi-Fi.

Em geral, o Wi-Fi é muito usado em cafés, bares, aeroportos para conectar computadores, laptops e palms a um roteador que transmite o sinal a uma pequena distância, no máximo a 100 metros. Esses locais que oferecem o sinal de conexão sem-fio são chamados de hotspots. A novidade é que várias cidades estão usando grandes antenas que asseguram uma ampla cobertura para transmitir o sinal de rádio seguindo o padrão Wi-Fi (802.11b, a ou g). Assim, todos podem se conectar estando em casa, na rua, na praça; enfim, todos estão debaixo da mesma nuvem de conexão.

Isso permite reduzir muito o custo do uso da rede para a educação, para as atividades de saúde pública, para as comunidades e grupos culturais portarem seus conteúdos para a internet, para o surgimento de rádios e TVs comunitárias. Mas também garante que, com a disseminação de celulares que fazem chamadas pelo Skype, possamos fazer a comunicação móvel sobre IP, sem custo de ligação. Com toda a cidade sob a mesma nuvem de conexão, é possível que todos os telefones utilizem voz sobre IP para chamadas locais. Várias empresas de aparelhos celulares já oferecem modelos que operam pela internet a partir da conexão Wi-Fi.

Como este é um ano de eleições municipais no Brasil, há uma grande chance de os ativistas culturais e da inclusão digital obterem dos candidatos a prefeito o compromisso com a implantação de nuvens de conexão aberta à internet em cada cidade. É possível filmar a declaração dos candidatos e postá-la no Youtube. Quanto mais candidatos se comprometerem a aderir à conexão aberta e gratuita, mais será incentivada a adesão de outros candidatos e municípios. As chances são muito boas, mas não podemos perder a oportunidade.

Para ajudar no convencimento dos políticos de seu município, vamos divulgar exemplos de cidades digitais que possuem nuvens abertas de conexão. Antes, devemos relembrar que o fenômeno das cidades digitais teve grande impulso depois que Piraí (RJ), usando vários tipos de tecnologia, tornou-se a primeira cidade completamente conectada em banda larga no país. Uma das principais questões certamente será a comparação das vantagens sociais, culturais e econômicas da conexão aberta diante do custo para a prefeitura. Assim, vamos avaliar a experiência de quatro cidades diferentes.

Pedregulho é um pequeno município do estado de São Paulo, com 15 mil habitantes e cerca de 321 mil quilômetros quadrados. Wagner Nascimento, especialista em redes wireless, hardware e desenvolvimento de sistema baseado em software livre, idealizou o Projeto Cidadão Internet, que contou com o apoio imediato do prefeito. Como diretor do departamento de informática da Prefeitura Municipal de Pedregulho, Wagner implantou sete antenas, que cobriram toda a área urbana e 60% do campo. O custo mensal do projeto é de R$ 3.472,00, pagos pela prefeitura para obter o link de 4 Mbps da Telefônica. A conexão é gratuita para todos os cidadãos de Pedregulho.

Além disso, todos os prédios públicos estão conectados e há 50 terminais de acesso gratuito à população. O telecentro municipal funciona com Linux, Firefox e OpenOffice. O site da prefeitura possui tutoriais e explicações sobre como usar a internet wireless, além de detalhar a tecnologia utilizada. Vale a pena conferir: http://www.pedregulho.sp.gov.br/news.php. No documento sobre a filosofia do projeto, disponível no site e assinado por Wagner Nascimento e Helio Rodrigues Ribeiro, podemos ler que “as facilidades proporcionadas pelo Projeto Cidadão Internet, não só por promoverem a inclusão digital-social de fato, mas também por utilizar softwares livres e gratuitos, têm levado dezenas de prefeituras de todo o país a contatarem a prefeitura de Pedregulho para buscar experiências no sentido de adotarem o mesmo sistema”.

Outro exemplo é a cidade de Tapira (MG), a 400 quilômetros de Belo Horizonte. Com 3,6 mil habitantes, Tapira possui seus mais de 1,1 mil quilômetros quadrados cobertos por uma grande nuvem Wi-Fi, via rádio de 2,4 GHz, desde 2005, quando a prefeitura inaugurou um provedor municipal de internet banda larga. O acesso é gratuito para todos os moradores.

Segundo a prefeitura, antes de iniciar o projeto, existiam cerca de 50 computadores na cidade que poderiam navegar na rede. Atualmente, a prefeitura estima que 40% da população use a internet em aproximadamente 300 residências, de um total de 700 casas existentes na área urbana. É um dos maiores índices de inclusão digital do país. Segundo os organizadores do projeto, a prefeitura de Tapira gasta R$ 7,9 mil por mês com a conexão e manutenção da rede Wi-Fi, além dos R$ 5 mil desembolsados na instalação. Todo o valor é pago pelo município, sem fontes externas de financiamento.

Um dos casos mais conhecidos de internet gratuita para todos os munícipes é o de Sud Mennuci (SP), a 613 quilômetros da capital. Com 591 quilômetros quadrados e 8 mil habitantes, Sud Mennuci montou sua rede wireless em 2003, com um investimento inicial de R$ 18 mil. Hoje, a prefeitura paga à operadora de telefonia R$ 5,8 mil mensais por dois links de internet. Antes de abrir o sinal no município, apenas 30 casas tinham acesso à internet via conexão discada. Hoje, Sud Mennuci conta com 840 pontos de acesso.

Quissamã, uma pequena cidade no norte do estado do Rio de Janeiro, implementa também o acesso sem-fio gratuito para os seus moradores. O projeto denominado Internet Cidadão está detalhado no site do município: http://www.quissama.rj.gov.br/content.asp?cc=46&id=1040. O projeto realiza a conexão através de ondas de rádio, disseminadas por repetidoras em pontos estratégicos. É necessário que as antenas nas casas consigam enxergar uma das torres de transmissão. Segundo a prefeitura, a qualidade e a velocidade de conexão são bem melhores que na conexão via linha telefônica com um modem de 56k.

Existem vários outros exemplos que podem ser encontrados no Guia das Cidades Digitais : www.guiadascidadesdigitais.com.br/index.php. O importante é não perder a oportunidade de cobrar dos candidatos à prefeitura e à vaga de vereador o compromisso de formar uma nuvem digital de conexão aberta à internet. Ela reduz os custos da comunicação, incentiva as práticas de aprendizagem em rede e pode ampliar a inteligência coletiva das nossas comunidades.

Tuesday, July 22, 2008

O SONHO GEEK: CAMISETA DETECTA SINAIS WI-FI


Foi lançada já há algum tempo, mas eu não sabia. Não gosto muito de acompanhar a evolução ou involução da moda. Todavia, fiquei impressionado com o potencial da camiseta que identifica as redes wi-fi. Como cada vez mais praças e locais públicos estão abrindo nuvens digitais de conexão, a idéia de ter uma camiseta que brilha quando identifica o sinal wireless não deixa de ser uma excelente idéia.

As listras da camiseta vão adquirindo brilho conforme a intensidade do sinal captado. Ela detecta sinais que seguem o protocolo 802.11b e 802.11g. A camiseta é de algodão e possui um pequeno e discreto bolso para ocultar as pilhas. Achei muito prático. Como acredito que muitas cidades no Brasil caminham para abrir áreas com conexão wireless gratuitas, acho que o momento é apropriado para experimentarmos e criarmos trajes que permitam reproduzir os sinais. Estive pensando em criar uma mochila-roteador que pudesse integrar uma rede mesh móvel. Preciso da ajuda do pessoal de engenharia de telecomunicações.

O site da camiseta é o da thinkgeek.

Sunday, May 11, 2008

IP Móvel e conectividade ubíqua


Sim, é possível montar uma grande rede mash em que os aparelhos (celulares, computadores, laptops, palms, pen-computers, etc) em movimento se comuniquem diretamente uns com os outros sem intermediários. Para tal é preciso que as máquinas possam encontrar as outras usando um esquema de IPs, tal como na Internet, mas a diferença é que estes IPs estarão em movimento. Para que a comunicação ganhe agilidade é melhor que possam estar georeferenciados. Desse modo poderão ser velozmente encontrados pelos roteadores que deverão estar cada vez mais distribuídos.

Os entraves desta comunicação baseada no P2P e na mobilidade é que os aparelhos em movimento gastarão muito mais energia, pois estarão constantemente retransmitindo os sinais de outras máquinas. Em uma comunicação como esta, cada aparelho transforma-se em uma antena retansmissora, em um ponto da conexão ubíqua e também em um roteador que redirecionará o sinal para a direção correta e o amplificará. Cada vez que fizer isto gastará energia. É preciso enfrentar este problema.

Se a sociedade da informação baseia-se na intensa troca de bens informacionais, na comunicação digital enredada, portanto, a redução da necessidade de gastos com comunicação ampliam as possibilidades da inserção das camadas pauperizadas no cenário informacional, baixam os custos para criar conteúdos na rede, aumentam as possibilidades da Educação e diminuem os gastos para gerar serviços digitais. A diversidade cultural é ampliada em um contexto de "gift economy".

Friday, July 06, 2007

NUVENS DE CONECTIVIDADE, FONEROS E REDES LIVRES

Escrevi a matéria abaixo no último número da revista A REDE (www.arede.inf.br).

Nuvens de conectividade, foneros e redes livres.
Uma comunidade internacional para compartilhar acessos sem-fio à internet
21 de junho de 2007

O espaço de transmissão das ondas de rádio é chamado de espectro radioelétrico. Ele é dividido em faixas de freqüência. No passado não muito distante, em quase todo o mundo, as forças armadas usavam a faixa de 2,4 GHz para realizar parte de sua comunicação. Como o uso militar do espectro caminhou para freqüências mais altas, e com a disseminação da comunicação por satélite, essa faixa foi destinada para a comunicação médica. No final, a faixa acabou sem ocupação regulamentada, ou seja, tornou-se aberta ou livre. Em 1996, a IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), que possui aproximadamente 380 mil associados de 150 países, aprovou o protocolo de comunicação 802.11b, também conhecido como protocolo do Wi-Fi (Wireless Fidelity).

O protocolo 802.11b é um documento que diz como deve ser a transmissão de informações usando as ondas radioelétricas. Uma das definições do protocolo é que os transmissores de Wi-Fi deveriam utilizar a freqüência 2,4 GHz que estava aberta. Isto permitiu que explodisse o uso da conexão ou sem-fio. Aeroportos, cafés, supermercados, livrarias e bares passaram a fornecer acesso à internet a partir dos hotspots, zona de cobertura ou espaço onde o sinal de rádio conseguia conectar os computadores e palms. No hotspot, é instalada uma antena ligada a um roteador que, em geral, está conectado com uma rede de banda larga. Essa antena é o centro do access point ou ponto de acesso. O alcance do Wi-Fi é pequeno, cerca de 50 metros, a depender da antena, mas permite conectar diversos computadores simultaneamente. Vários dispositivos são compatíveis com o Wi-Fi, tais como os PDAs e os telefones celulares. Muitas pessoas em casa possuem roteadores de wireless, permitindo que elas acessem a internet de qualquer lugar da casa. Esse avanço da comunicação sem-fio, principalmente usando as faixas não-regulamentadas do espectro entre 2.4 GHz e 5 GHz, permitiu a formação de comunidades de compartilhamento de conexão. Como assim? Isso mesmo, muita gente está usando seus roteadores para irradiar os sinais de rádio para formar uma grande nuvem de conexão. Comunidades de conectividade aberta e outras mais restritas estão surgindo e proliferando-se por todo o planeta.

Uma dessas comunidades é a dos foneros. Criada na Espanha em 2005, pelo empresário Martín Varsavsky, a empresa FON quer formar uma comunidade Wi-Fi em todo o mundo. Os foneros compartilham seu sinal de wireless com os demais membros da comunidade. Quanto mais pessoas de uma cidade integrarem a comunidade fonera, mais o sinal de Wi-Fi vai se expandido até cobrir toda a região. Assim, um fonero poderá acessar a rede de qualquer área.

O que faz um fonero? Ele instala o La Fonera em sua casa. Na verdade, La Fonera é um roteador que segue os padrões 802.11b e 802.11g, parecido com o Linksys, muito usado no Brasil. Ele joga o sinal de banda larga, obtido pelo cabo que chega até as residências, no ar. Assim as residência converte-se em um Ponto de Acesso Wi-Fi. La Fonera é um roteador social que viabiliza a conexão compartilhada de acesso à rede. Os membros da comunidade acabam podendo usar seus laptops de todo lugar, desfrutando dos pontos de acesso dos demais foneros. La Fonera permite que a página de entrada naquele ponto de acesso seja personalizada. Além disso, cada ponto de acesso é indicado no mapa do site da comunidade. Desse modo, os foneros podem ver onde conseguem pegar o sinal.


Existem três tipos de membros da comunidade FON:

1) a maioria Linus, que compartilha gratuitamente o Wi-Fi de sua casa e, portanto, obterá também o acesso gratuito em qualquer outro ponto da comunidade fonera;

2) os Aliens, que não compartilham seu Wi-Fi e pagam 3 euros pelo uso diário da rede fonera;

3) os Bills, que preferem ganhar dinheiro obtendo 50% do que pagam os Aliens para acessar a rede da comunidade, através dos pontos de acesso FON. Os Bills não podem cobrar dos Linus.

Os foneros não estão sozinhos na construção de um mundo wireless comunitário. Existem inúmeras outras comunidades, tais como a RedLibre (www.redlibre.net/) e a FreeNetworks (www.freenetworks.org/). Existem roteadores livres como os OpenWRT e DD-WRT e guias que ensinam como embarcar em roteadores proprietários as versões livre. Um bom exemplo é o wiki OpenWRT: http://wiki.openwrt.org/ .

Na cidade de Guadalajara, na Espanha — certamente o país onde a implantação de redes compartilhadas e abertas de wireless avança rapidamente — existe a rede www.guadawireless.net. É uma rede dinâmica de conexão: se você está andando com o seu laptop e muda de ponto de acesso, o seu sinal não cairá. A comunidade de Guadalajara, muito influenciada pelos membros da comunidade Debian de software livre, deixa claro que seus objetivos são solidários e não-comerciais.

Antonio Ládron de Guevara, um dos teóricos da GuadaWireless, escreveu que “o que realmente interessa nesta ação é que existe muita gente disposta a organizar, de forma altruísta, redes de computadores que ofereçam serviços de telecomunicações para outras pessoas, sem que o usuário final tenha que pagar; além disso, querem que estas redes sejam cada vez mais expandidas. Amsterdam, New York, Alemanha... e atualmente Espanha. Já começam a surgir os primeiros nós dessas redes que, pouco a pouco, irão se ampliando e oferecendo serviços cada vez mais diversos.” O compartilhamento agora avança na infra-estrutura de telecomunicações.