Tuesday, November 27, 2007

SEMINÁRIO DISCUTE LIMITES E RISCOS DA CIÊNCIA NO CAPITALISMO

SEMINÁRIO CIÊNCIA E CAPITALISMO HOJE

O seminário será promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, e terá como organizadores e participantes:

· Parque de Ciência e Tecnologia (Cientec)
· Associação Filosófica Scientiae Studia
· Grupo de Pesquisa em Política para Acesso à Informação (GPOPAI)
· Grupo de Pesquisa Educação, Ciência & Tecnologia (GPEC&T)
· Coletivo Epidemia
· Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
· Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime)

Data e local: 28 e 29 de novembro, no Centro Cultural Maria Antonia

Primeiro dia - 28/11/2007

1) Abertura (14:00 - 15:30)
· Sedi Hirano (Pró-Reitor de Cultura e Extensão / USP)
· Pablo Rubén Mariconda (FFLCH / USP, Assessor Técnico de Gabinete/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão/USP)
· José Corrêa Leite (FAAP, Epidemia)

2) Mesa sobre tecnologias da informação (16:00 - 18:00)
· Imre Simon (IME / USP)
· Sergio Amadeu (Cásper Líbero)
· Carlos Afonso (RITS, RJ)
· Sérgio Bampi (Instituto de Informática / UFRGS)
Coordenação: Pablo Ortellado (EACH / USP-Leste)

3) Mesa sobre sementes (19:30 - 21:30)
· Diogo Tavares (Embrapa de Sergipe)
· Anderson Santos (Cteme / Unicamp)
· Maurício de Carvalho Ramos (FFLCH / USP)
Coordenação: Marcos Barbosa de Oliveira (FE / USP)

Segundo dia - 29/11/2007
4) Mesa sobre medicamentos (14:00 - 16:00)
· José Ruben de Alcântara Bonfim (Sobravime, SP)
· Renata Reis (Abia, RJ)
· Juliana Vallini (Setor de Cooperação Internacional do Programa de
DST/Aids da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, DF)
Coordenação: José Corrêa Leite (FAAP, Epidemia)

5) Mesa sobre universidade pública (16:30 - 18:30)
· José Luís Garcia (Instituto de Ciências Sociais / Universidade de Lisboa)
· Pablo Ortellado (EACH / USP Leste)
· Sérgio Bampi (Instituto de Informática / UFRGS)
Coordenação: Sylvia Gemignani Garcia (FFLCH / USP)

6) Encerramento (19:30 - 21:00)
· Gabriel Cohn (Diretor da FFLCH/USP)
· Terry Shinn (Maison des Sciences de l’Homme, Directeur de Recherche
CNRS/França)
· José Luís Garcia (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
Coordenação: Pablo Rubén Mariconda (FFLCH / USP, Assessor Técnico de
Gabinete, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão/USP)

Saturday, November 24, 2007

FRANÇA QUER QUE PROVEDORES DE INTERNET CANCELEM AS CONTAS DE QUEM BAIXA MÚSICAS NA REDE ...

Gravissimo: o presidente francês, Nicolas Sarkozy, participou no dia 23 de novembro de um evento em que os Ministros franceses da Cultura, Economia e Justiça, assinaram um acordo para que os provedores de acesso à Internet cancelem as subscrições de quem baixa e compartilha músicas na rede. É um grande ataque a liberdade de compartilhamento de bens culturais. A Sociedade General de Autores y Editores da Espanha, SGAE, pensa em aprovar uma mediada igual em seu país. Os defensores da liberdade na rede precisam reagir.

Friday, November 23, 2007

ATRAÇÃO PRINCIPAL DO CAMPUS PARTY ESTÁ QUASE DEFINIDA...


Esta é a vista da sede da Futura Networks, organizadora do Campus Party. É um dos principais pontos de Madrid.


Na foto, Enrique Nimo, o coordenador internacional de conteúdos do Campus Party, e eu. Fizemos uma reunião e já temos quase fechadas as atrações principais do evento no Brasil. Em breve serão divulgadas. O convidado principal está acertando sua agenda...

SASKIA SASSEN ENCERRA CONFERENCIA SOBRE CIBERCIDADANIA


SASSEN COM OS PALESTRANTES


RAFAEL CASADO NA MESA COM SASKIA SASSEN

Saskia Sassen, professora de sociologia da Universidade de Columbia, é uma das mais respeitadas especialistas nos impactos da globalização. Sassen escreveu o livro Globalization and its discontents. Essays on the New Mobility of People and Money. Ela fez a palestra de encerramento da I Conferência Internacional sobre Cibercidadania e Direitos Digitais. Sua intervenção problematizou a dialética entre mobilidade e imobilidade nas múltiplas globalizações. Propôs o desafio de pensarmos as possibilidades tecnológicas das práticas globalizantes daqueles que não pertencem aos grupos de aparente mobilidade global, tais como as comunidades tradicionais e as organizações dos povos da floresta.

Thursday, November 22, 2007

PROJETO DE LEI IRÁ GARANTIR RECURSOS PARA SOFTWARE LIVRE

Os deputados federais Paulo Teixeira e Jorge Bittar protocolaram o Projeto de Lei que dispõe sobre o financiamento público de Software Livre, em 22 de novembro de 2007. O objetivo principal é garantir que 20% dos recursos do Fundo Setorial para Tecnologia da Informação (CT-Info) seja destinado à produção de tecnologias abertas.

Em ato solene na Câmara dos Deputados, estiveram representantes de empresas privadas (Red Hat, IBM, Tecnisys e SEA Tecnologia), estatais (Cobra Tecnologia), Governo Federal (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI), Arranjo Produtivo Local de TI do Distrito Federal, Sinsicato das Indústrias de Informação do DF (SINDFOR) e membros da comunidade de Software Livre.

O texto do projeto foi amplamente discutido pela Internet antes de apresentado no Congresso Nacional. Poderão solicitar recursos do CT-Info empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa, cooperativas e comunidades desenvolvedoras.

Os projetos apresentados deverão ser aprovados por conselho que será instituíto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O Projeto de Lei inova ao estabelecer que a participação da comunidade de Software Livre deverá ser majoritária no conselho.

"Com esse projeto, faremos com que os recursos do CT-Info irão para as mãos de quem realmente inova, trabalha e produz tecnologia, os desenvolvedores brasileiros", afirma o Deputado Federal Paulo Teixeira.

O CT-Info destina-se a estimular as empresas nacionais a desenvolverem e produzirem bens e serviços de informática e automação, investindo em atividades de pesquisas científicas e tecnológicas. A fonte de Financiamento são as empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que recebem incentivos fiscais da Lei de Informática deverão repassar no mínimo 0,5% de seu faturamento bruto.

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ÍNTEGRA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI Nº , DE 2007

(Dos Senhores PAULO TEIXEIRA e JORGE BITTAR)


Dispõe sobre uso do Fundo Setorial para Tecnologia da Informação - CTInfo para financiar o desenvolvimento de software livre.


O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta lei dispõe sobre uso do Fundo Setorial para Tecnologia da Informação – CTInfo, criado pela Lei nº 10.176 de 11 de janeiro de 2001 para financiar o desenvolvimento de software livre.

Art. 2º Vinte por cento (20%) dos recursos do Fundo Setorial para Tecnologia da Informação - CTInfo devem ser destinados ao desenvolvimento de software livre.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - Software: programa de computador. Sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

II - Software livre: qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído livremente, desde que as alterações efetuadas mantenham-se com a mesma licença do software original. A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

Art. 4º Poderão solicitar o financiamento, a qualquer tempo, combinando recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis, empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa, cooperativas e outras instituições públicas ou privadas, inclusive comunidades de desenvolvedores, através de editais lançados pelo CTInfo.

Art. 5º Os projetos de software livre deverão ser aprovados por um conselho instituído por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com participação majoritaria de membros da comunidade de software livre.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Este projeto de lei é resultado de um trabalho coletivo regidido em parceria com a comunidade brasileira de Software Livre. O objetivo desta matéria é fomentar o desenvolvimento de programas de computador sob a filosofia do Software Livre. Esses softwares são produções intelectuais de propriedade coletiva e criados de forma colaborativa por meio da rede mundial de computadores, a Internet. Seu modelo de licenciamento exige que o código-fonte seja aberto e não restrija sua livre cessão, distribuição, utilização e alteração de características originais.

O CTInfo - Fundo Setorial para Tecnologia da Informação destina-se a estimular as empresas nacionais a desenvolverem e produzirem bens e serviços de informática e automação, investindo em atividades de pesquisas científicas e tecnológicas. Reservar 20% dos recursos do fundo para garantir a forte indução de projetos de pesquisa na área de Software Livre trará enormes beneficíos para a sociedade brasileira:

1 - Questão econômica

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são cada vez mais importantes na vida das pessoas e das empresas. Ao depender de soluções fechadas, pagamento licenças proprietárias, o país fica refém de poucas empresas, em maior parte multinacionais. Apenas como exemplo, um pacote simples (com sistema operacional, editor de texto e planilha proprietários) custa hoje, para cada computador, em média US$500,00 - e não pode ser copiado, distribuído ou alterado, ficando a critério do fabricante o período de manutenção e a determinação da vida útil dos mesmos.

Já o sistema operacional livre GNU-Linux e o pacote BrOffice.org, por exemplo, podem ser obtidos gratuitamente através da Internet, podendo ser reproduzido quantas vezes for necessário.

Com adoção maciça de Softwares Livres no Brasil, o país deixaria de enviar uma quantidade significativa royalties e licenças para o exterior, sobrando verbas públicas e privadas para o investimento em áreas de interesse social, como programas de inclusão digital, modernização e desenvolvimento tecnológico.

2 - Transparência e segurança

O acesso irrestrito ao código-fonte do programa traz para ao cidadão brasileiro não só a vantagem de ter maior liberdade de utilização, modificação e distribuição de acordo com suas necessidades, mas também maior transparência e segurança. Isso porque, ao contrário do que ocorre hoje com os programas de código fechado, seu funcionamento pode ser melhor acompanhado e aperfeiçoado por técnicos brasileiros, não havendo "segredos" de conhecimento exclusivo da empresa proprietária. Ou seja, quando houver algum problema no funcionamento do programa, este pode ser identificado claramente, reduzindo o risco de fraudes ou panes de origem desconhecida.

3 - Vantagens técnicas

A adoção deste tipo de programa facilita o prolongamento da vida útil da base instalada de microcomputadores. É sempre bom lembrar que, em média a cada dois anos, as pessoas e organizações têm que trocar seus programas por versões mais atualizadas e seus microcomputadores por outros mais modernos e potentes para poderem utilizar as versões mais atualizadas destes programas. Estas novas versões dos produtos – chamadas updates –, que muitas vezes requerem troca de componentes - chamadas upgrades - são responsáveis por parte significativa dos custos que uma empresa, pessoa física ou órgão público tem quando está informatizada e necessita acompanhar as inovações deste setor.

O acesso ao código fonte e a participação no desenvolvimento de softwares livres propiciam aos desenvolvedores brasileiros o contato direto e efetivo às mais modernas tecnologias desenvolvidas no mundo todo, disseminado este conhecimento em nosso país e elevando o grau de sofisticação tecnológica dos produtos de software desenvolvidos no Brasil.

Este desenvolvimento colaborativo se mostra ainda como uma excelente oportunidade para a divulgação internacional da competência técnica e da capacidade que os profissionais brasileiros têm de desenvolver programas de computador alinhados ás principais tendências tecnológicas do mundo todo.

Como o modelo econômico do software livre tem como base a prestação de serviços, a utilização internacional de software livre desenvolvido no Brasil apresenta-se ainda como uma oportunidade para expandir a exportação de serviços em TIC para o mundo todo.

4 - Uma alternativa que dá certo no mundo inteiro

Há mais de quinze anos discute-se em todo o mundo a livre manipulação dos programas de computador. Até há pouco tempo era impossível usar um computador moderno sem a instalação de um sistema operacional proprietário, fornecido mediante licenças restritivas de amplo espectro. Ninguém tinha permissão para compartilhar programas livremente com outros usuários de computador, e dificilmente alguém poderia mudar os programas para satisfazer as suas necessidades operacionais específicas.

Hoje, a realidade é diferente. Os sistemas que estamos propondo são usados por milhões de pessoas, de forma livre, no mundo inteiro. Há um incontável número de empresas que o adotaram, entre elas as gigantes multinacionais Mercedes Benz, General Motors, Boeing Company, Sony Electronics Inc., Banco Nacional de Lavoro da Itália, Chrysler Automóveis, Science Applications International Corporation (indústria de armamentos) e os órgãos públicos Agência Nacional de Armamentos dos EUA, Marinha Norte-Americana (USA Navy), Correios Norte-Americanos (United States Postal Services), Agência Espacial Norte-Americana (NASA), Departamento de Estado dos Estados Unidos, entre outras, que optaram pelo uso de programas livres.

Em todos os setores da sociedade estes programas têm revolucionado o mundo da informática. Os governos de diversos outros países, entre os quais Alemanha e China, já adotaram política de uso de programas livres em seus organismos governamentais. No entanto, nenhum outro país avançou tanto no Software Livre quanto o Brasil, como mostram os resultados do projeto Free Libre Open Source Software (FLOSSWorld), desenvolvido pela Uniăo Européia e que contou com a parceria de 17 organizaçőes em 12 países. Quase 100% dos órgãos do Governo Federal do Brasil utilizam Software Livre de alguma forma. Há também experiências nos principais Estados e Prefeituras, e em grandes empresas como Votorantim, Casas Bahia, Petrobrás e Banco do Brasil.



A aprovação desta Lei mostra a preocupação e o empenho do legislador com a autonomia tecnológica, com a evolução científica em nosso país e com a melhoria da qualidade de vida do conjunto da população, contribuindo assim para acabar com os instrumentos de agravamento da exclusão social. Precisamos criar condições concretas para que a juventude brasileira e nossas empresas, públicas e privadas, possam desenvolver tecnologia de fato.

O Congresso Nacional dará também uma importante contribuição ao desenvolvimento econômico, permitindo que pequenas empresas, voltadas para produção, desenvolvimento e suporte de programas livres sejam criadas e desonerando os cofres públicos da transferência de recursos para o exterior.

Por estes motivos que contamos com o apoio dos nobres deputados e deputadas para a aprovação deste projeto.



Sala das Sessões, em de de 2007

Deputado PAULO TEIXEIRA

Deputado JORGE BITTAR

Wednesday, November 21, 2007

DIRETO DA CONFERENCIA SOBRE CIBERCIDADANIA, EM RIVAS VACIAMADRID


YANINA WELP, SAMADEU, MAYUMI Y MARCOS


ANDONI ALONSO, AUTOR DE LA QUINTA COLUMNA DIGITAL, Y SAMADEU


SAMADEU Y PABLO MÁCHON, DE FREE KNOLEDGE FOUNDATION.

I CONFERENCIA INTERNACIONAL CIBERCIUDADANIA Y DERECHOS DIGITALES


Rafael Casado, Sergio Amadeu, Marcos Carvalho, Mayumi e Javier Bustamante na I CONFERENCIA INTERNACIONAL CIBERCIUDADANIA Y DERECHOS DIGITALES, em Rivas Vaciamadrid, Espanha.

PIRATAS SÃO ELES, NÓS NÃO ESTAMOS A PROCURA DO OURO: PIRATE BAY UNDER ATTACK.


A velha Indústria Cultural, os mercadores da cultura que ergueram seus impérios com a intermediação e o controle sobre a produção e distribuição de bens culturais estão desesperados. O mundo digital está dissolvendo a necessidade de intermediários. Não existe mais a necessidade de uma indústria fonográfica. As redes são suficientes para divulgar e disseminar as músicas e seus artistas. Artistas que jamais seriam gravados pela indústria fonográfica estão construindo seu sucesso e suas comunidades de fãs. A velha indústria cultural quer impedir que o digital manifeste suas características inerentes: a incrível capacidade de libertar os conteúdos, os formatos de seus suportes. Querem bloquear o compartilhamento dos conteúdos que estão completamente libertos nas redes.

A última ação é o pedido para o Governo da Suécia fechar o Pirate Bay. Leia abaixo, o ataque promovido pelos obscuros membros da velha indústria cultural:


PIRATE BAY SHOULD HAVE NO PLACE IN SWEDEN OR THE EUROPEAN UNION (SIC!)

Dear Asa Torstensson,


On behalf of creators, performers, producers and publishers across the music, film and publishing sectors internationally, we urge that swift and decisive action is taken in Sweden against one of the world's biggest engines of internet copyright inftingement -The Pirate Bay.

The Swedish-based Pirate Bay is a large-scale internet "tracker" which enables millions of users to download illegal copyrighted files. The site was established in 2004 and has grown from small roots to become a global icon for the violation of copyright, translated into more than 30 languages worldwide. It is widely recognised as illegal in Sweden and elsewhere
Today, many creative and knowledge-based industries, from music to film, from news media to book publishing, are looking to govemments to help enforce and educate on copyright and the intellectual property rights on which our industries depend. Sweden is normally considered to be a strong upholder of European Union standards and a prornoter of culture. However, the present failure to deal with The Pirate Bay has created a new perception of Sweden - namely as the haven for a cult of copyright infringement that has achieved global reach. This is sending a highly damaging message that massive piracy of music is tolerated within the borders of the European
Union.

Our members are individuals and businesses who depend on or invest in the making of music, film and books across the world. They need to see the law enforced against Pirate Bay just as it has been enforced against other illegal sites - from Kazaa in Australia to Grokster in the US. It is absolutely essentiaI that the individuals and companies responsible for Pirate Bay be called to account by the Swedish authorities without any delay. We urge you to do everything possible to make this happen.

We believe that, given the Pirate Bay's cult popularity, this is a key opportunity for one country to educate the global internet cornmunity about the need for respect of copyright and the importance of intellectual property.

y ours sincerely,

John Kennedy
Chairman and CEG, International Federation of the Phonographic Industry (IFPI)
Alison Wenham
President, Worldwide Independent Network (WIN)
Jonas Modig
President, Federation of European Publishers (FEP)
Ana Maria Cabanellas
President, International Publishers Association (lPA)
Kjell-Ake Hamren
President, The International Confederation of Music Publishers (ICMP-CIEM)
Helen Smith
Secretary General, Independent Music Companies Association (IMPALA)
Kim Magnusson
Chairman, European Film Companies Alliance (EFCA)

Tuesday, November 20, 2007

Lluvia en Madrid... me he quedado en Prado! Goya y Velasquez estavan allá.







Terminei meus textos e minha apresentação. Amanhã estarei na conferência bem preparado para ouvir Langdon Winner e Saskia Sassen, entre outros. Falo na quinta. Enquanto chovia forte em Madrid, comprei um "paraguas" e fui junto com o Marcos Carvalho (CPQd) no museo do Prado. Goya, Velasquez, Rafael... imperdível! Estonteante! Olé!

Monday, November 19, 2007

PREFEITA DE FORTALEZA USA GNU/LINUX!


A Prefeita de Fortaleza, Luizianne de Oliveira Lins, usa GNU/LINUX em seu gabinete.

Sunday, November 18, 2007

MIRO, A TV OPEN SOURCE, MOSTRA COMO PODEMOS MUDAR A PROGRAMAÇÃO NO MUNDO DIGITAL


A digitalização das informações e dos bens simbólicos está gerando grandes impactos em nossa sociedade. Ela permite libertar os conteúdos dos seus suportes. Assim, o texto não está mais preso ao papel, o filme também está livre da fita ou do CD, o som pode ser colocado em um pen drive ou em um servidor de músicas para a web. Enfim, a digitalização permite integrar toda a produção simbólica da humanidade em uma rede aberta. Pierre Lévy chegou a dizer que estamos construindo um único hipertexto que representaria a inteligência coletiva da humanidade. A linguagem digital é a base para tudo poder se integrar com tudo, ou seja, para uma grande comunicabilidade. Até mesmo a mídia tradicional, o rádio e a TV, que já digitalizam os seus conteúdos, agora estão digitalizando as suas transmissões.

O avanço da digitalização atingiu uma fase que tem sido chamada de convergência digital. O que é isto? Mais do que a possibilidade dos conteúdos serem acessados por diversos tipos de aparelhos, a convergência digital permite que os grupos sociais que apostam na interatividade possam avançar suas práticas e ampliar os espaços para as suas idéias. Um destes grupos lançou o projeto MIRO. É mais uma articulação de pessoas que defendem o livre compartilhamento do conhecimento e da cultura. Entre os criadores do Miro temos Cory Doctorow, blogueiro, jornalista e escritor de ficção científica, co-editor do blog Boing Boing, e, um dos principais defensores do creative commons e da economia da pós-escassez.

Mas o que é o projeto MIRO? É uma plataforma em software livre para assitir e programar uma grade de vídeos no computador. Miro é a TV digital Open Source (de código aberto). Criada pela Participatory Culture Foundation (algo como a Fundação da Cultura Participativa), Miro trabalha com a idéia de usar o RSS (Web syndication ou agregador e distribuidor de conteúdos digitais) e o suporte BitTorrent para buscar vídeos de alta definição que não podem ser vistos simplesmente pelo stream. A tecnologia RSS, escrita em XML, é muito usada em sites de notícias e blogs que são constantemente atualizados. Ela permite que os internautas cadastrem-se nos sites que possuem 'feeds'(fontes ou suprimento de) RSS. Assim, toda vez que uma mudança ocorrer no site ou uma nova matéria entrar na página, o internauta receberá o novo conteúdo. Isto permite que sem ter que visitar dezenas de jornais, o internauta possa receber as novas matérias publicadas em todos eles, isto de modo automático.

Partindo dessa idéia, MIRO permite que você assine os feeds RSS de diversas webTVs e canais de vídeos que existem na Internet. Assim, as pessoas poderão montar sua própria programação de TV na web, eliminando intermediários e controladores de grade. Além disso, MIRO permite as pessoas assistirem seus vídeos preferidos independente do formato do vídeo, Qicktime, WMV, MPEG, AVI, XVID, entre outros. MIRO teve mais de 1 milhões de downloads, em 2006, e tudo indica que terá mais de 3 milhões este ano. Os produtores de vídeo que querem ser conhecidos, que buscam mostrar seus trabalhos o mais amplamente possível precisam dispor um feed RSS de vídeo em seus site. Assim, os milhões de internautas que já estão usando a plataforma MIRO poderão acessar rapidamente estes vídeos.

Se prevalecer os sistemas fechados de distribuição de conteúdo audio-visual, como o da gigante Comcast ou Joost, os criadores e produtores ficarão reféns dos seus esquemas de controle. Assim os milhares de produtores independentes de vídeos, filmes e animações, estariam submetidos ao bloqueio de um ou dois grupos econômicos que possuem um modelo de negócio único. Em contraposição a isto, o vídeo RSS assegura aos criadores do audio-visual um caminho aberto para a distribuição de vídeos de alta definição. Independente do conteúdo, a Participatory Culture Foundation considera absolutamente fundamental que a produção de filmes, programas, documentários não acabe controlada pelos sistemas de distribuição proprietária dos oligopólios do entretenimento.

No site do MIRO está escrito "Não deixe que a microsoft ou a Comcast decidam quais videos você opode assistir". A comunidade que desenvolve o MIRO precisa de apoio. Eles dizem: "Miro é parte de uma luta para manter aberto o espaço para o vídeo online". Que luta é esta? Dezenas de grandes corporações estão tentando aprisionar os criadores de vídeo e seus leitores em sistemas proprietários de distribuição. Para eles, tal modelo é uma forma inteligente de fazer dinheiro, uma vez que força os espetadores e criadores a utilizarem exclusivamente suas ferramentas. Mas esses sistemas também são uma ameaça direta à liberdade na Internet. Para os criadores da MIRO, se estas empresas, atuando como gatekeepers (porteiros digitais), passam a decidir o que as pessoas podem ou não podem ver, é a liberdade de expressão no ciberespaço que está ameaçada.

É possível baixar MIRO do site para as distribuições LInux Ubuntu, Fedora, Debian e Gentoo. Também é possível instalá-lo em Mac OS X e até em windows. É possível apoiar a comunidade MIRO. Também é possível ajudar a traduzir MIRO e os seus sites e tutoriais do inglês. Como todo software livre, é fundamental o apoio da comunidade nos testes, pois a plataforma precisa ser avaliada em diferentes versões dos sistemas operacionais e máquinas. Os erros ou bugs encontrados e relatados ajudam a melhorar a plataforma. A maior parte dos códigos da plataforma MIRO foi escrita em Python, mas existe a necessidade de desenvolvimentos específicos que permitam ela trabalhar melhor em Firefox, Xine, explorar com mais eficiência o BitTorrent, etc. Os estudantes brasileiros de Computação e os programadores que querem participar da comunidade de software livre podem dar uma grande força para esta luta pela liberdade do audiovisual apoiando o desenvolvimento da plataforma MIRO.

Acesse MIRO

Friday, November 16, 2007

GARANTA SUA VAGA NO CAMPUS PARTY BRASIL... AINDA DÁ TEMPO


As pré-inscrições para o Campus Party Brasil estão ocorrendo desde o dia 13. Ainda dá para garantir a sua participação. Você escolhe uma área de interesse e se inscreve. Assim, estará asegurando seu espaço na bancada (5 Gb de conexão para o evento) e na área de acampamento (quem for ganhará uma barraca).

Imperdível.

Tuesday, November 13, 2007

I CONFERENCIA INTERNACIONAL - Ciberciudadanía y derechos digitales: "Ciudadanía 2.0".

Na semana que vem, na Espanha, começa a I Conferência Internacional sobre Governos Eletrônicos e novos direitos humanos. Haverá transmissão ao vivo pela Internet. Imperdível.


I CONFERENCIA INTERNACIONAL

Gobierno electrónico y nuevos derechos humanos
Ciberciudadanía y derechos digitales:
"Ciudadanía 2.0 "

Rivas Vaciamadrid (Madrid), 21 y 22 de Noviembre

El foro de investigación y acción participativa (fiap) para el desarrollo de la sociedad del conocimiento, el Ayuntamiento de Rivas Vaciamadrid, la entidad pública empresarial Red.es (MITyC) y el Ministerio de Administraciones Públicas (MAP), organizan la I CONFERENCIA INTERNACIONAL sobre "Gobierno electrónico y nuevos derechos humanos: Ciudadanía 2.0 ".

La Conferencia cuenta con la colaboración de Indra, Cisco, T-Systems, La Caixa , Fundación Telefónica, Fundación Ciudadanía y ElPaís.com, y tendrá lugar en el salón de actos del Ayuntamiento de Rivas Vaciamadrid, durante los días 21 y 22 de Noviembre .

Participarán ponentes de reconocido prestigio entre los que se encuentran: Langdon Winner, Saskia Sassen, José Luis Molinuevo, Carolina Grau, Emilio Suñé , Ramón Queraltó, Javier Bustamante, Andoni Alonso, Margarita Barañano, María José Fariñas, Eulalia Pérez Sedeño, David Cierco, Sérgio Amadeu, Yanina Welp, Neide Mayumi Osada, etc.

Se abordarán aspectos relacionados con:

* ¿Existe un derecho ciudadano a diseñar la tecnología?
* El mercado global de la ciudadanía
* La crisis de las utopías digitales
* De la ciudadanía clásica a la ciudadanía digital
* Los actores locales en las redes globales
* Estrategias y políticas públicas para el desarrollo de la ciudadanía digital
* Experiencias de Gobierno electrónico y políticas de inclusión digital en Europa, Asia y América Latina.
* Por un Manifiesto a favor de la ciberciudadania o "ciudadanía 2.0".

El objetivo de la Conferencia es profundizar en el estudio y análisis de las relaciones entre derechos humanos, tecnología y democracia y, en particular, en la relación entre el uso de Internet, las políticas de inclusión digital y el desarrollo del gobierno electrónico, identificando los factores que suponen un cambio real en la definición de los límites de la democracia y el concepto de ciudadanía.

La Conferencia concluirá con un Manifiesto a favor de la “ciudadanía 2.0", porque el ciberespacio no es una parcela ajena a la realidad sociopolítica que vivimos y, como en tantos otros aspectos sociales relacionados con la Sociedad de la Información y el Conocimiento, el debate no ha hecho más que empezar.

La asistencia es libre y gratuita previa inscripción a través de la web de la Conferencia.

Los alumnos y alumnas de la Universidad Complutense de Madrid (UCM) y de la Escuela de Ingenieros Técnicos de Telecomunicación de la Universidad Politécnica de Madrid (UPM) que asistan, se les reconocerá un crédito de libre elección.

+ Info: http://www.fiap.org.es

También contactando por email con info@fiap.org.es o comunicacion@fiap.org.es

DESCOBERTA A IDENTIDADE DO PRIMEIRO INTERNAUTA BRASILEIRO...


Estava na última mesa do Ciclo de Debates Além das Redes de Colaboração, em Natal-RN, quando escutei a revelação bombástica: "eu fui o primeiro brasileiro a usar a Internet!". A frase histórica foi proferida pelo visionário videomaker Marcelo Tas. Ele disse que estava por lá, no final dos anos 80 e o convidaram para usar um computador na rede que se tornou a conhecida Internet.

Pronto! Já temos nosso pioneiro. Então, o grande Marcelo Tas é para o Brasil o que Yuri Gagarin foi para a ex-URSS. Eu sabia que nós tinhamos o primeiro internauta, só não sabia quem tinha sido. Ir em debates é também descobrir coisas, um ato de verdadeira arqueologia do saber.

É sério! Além disso, a palestra do Tas foi sensacional!

Sunday, November 11, 2007

CASA DE CINEMA E O PESSOAL DO SOFTWARE LIVRE DO RIO GRANDE DO NORTE


Esta foto foi tirada no encerramento da última mesa do Ciclo Além da Redes de Colaboração. Participou da mesa “O que a convergência digital e a TV pública tem a ver com a diversidade cultural?”, o professor Guido Lemos, Sérgio Amadeu (eu), Marcelo Tas e Carlos Gerbase. O mediador foi Paulo Meirelles (UFRGS). Foi um grande debate que está gravado em vídeo.

Na foto temos a equipe da Casa de Cinema de Porto Alegre, os debatedores da última mesa, a Marijane Lisboa e o pessoal do Software Livre de Porto Alegre.

LULI, MARCELO TAS, SERGIO AMADEU E CARLOS GERBASE

O ENCERRAMENTO DO III ENCONTRO POTIGUAR DE SOFTWARE LIVRE


Esta moçada organizou o III Encontro Potiguar de Software Livre que ocorreu em paralelo ao Ciclo de Debates Além das Redes de Colaboração: diversidade cultural e tecnologias do poder, do programa Cultura & Pensamento, do Minc.

A FOTO DO TERCEIRO DIA...



No dia 9 de novembro, em Natal-RN, tivemos o debate “Convergências: o que códigos tem a ver com música, filmes, jogos e realidades alternativas?”, do Ciclo Além das Redes de Colaboração.

Esta foto foi tirada depois que a mesa acabou.

De pé: Benegão, Lena Zuniga, Bruno, um estudante de Natal, Ézyo Lamarca, Fabricio e Marijane Lisboa.
Ajoelhados: Giba Assis Brasil e Sérgio Amadeu.

Thursday, November 08, 2007

DE NATAL PARA ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO...




Em Natal, continua a segunda fase do ciclo de debates Além das Redes de Colaboração: diversidade cultural e tecnologias do poder. A primeira foto é do primeiro dia, na mesa “O que a educação tem a ver com a autonomia política e tecnológica?”, envolvendo o Prof. Imre Simon, Nelson Pretto, Eduardo Janser e João Brant. A segunda foto é da mesa “O que o anonimato na rede tem a ver com a democracia e com a biopolítica?”, com Lena Zúniga, Mário Teza, Pedro Rezende e Marijane Lisboa. O mediador da segunda mesa foi Gustavo Ribeiro (Projeto Software Livre/RN) e da primeira foi Adorilson Bezerra (CEFET-RN).

Tuesday, November 06, 2007

SENSACIONAL: QUADRINHOS PARA NERDS SOBRE MATEMÁTICA, ROMANCE E COISAS SARCÁSTICAS...


Chama-se xkcd, a webcomic of romance, sarcasm, math, and language.
Fiquei impressionado com os quadrinhos do Randall Munroe, mantenedor do site e quadrinhista nerd.
Formado em Física, Munroe trabalhou na Nasa com rôbos. No fim, resolveu virar quadrinhista. Vale a pena navegar pelo site: http://xkcd.com

ADIADA A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES NO CAMPUS PARTY BRASIL.


A abertura das inscrições para a Campus Party Brasil 2008 estão adiadas devido a necessidade de adequação do evento a normas técnicas brasileiras. Em breve, serão repassadas informações completas sobre a nova data para abertura das inscrições.

A data será informada no site (http://www.campus-party.com.br/), no blog oficial e aqui neste espaço.

FÓRUM INTERNACIONAL: MÍDIA PODER E DEMOCRACIA

Participarei no dia 14 do Fórum Internacional: Mídia, Poder e Democracia, que ocorrerá em Salvador. A seguir a programação e a convocatória que pode ser encontrada no site:
http://www.cult.ufba.br/noticias_forum_democracia2.html



Será realizado entre os dias 12 e 14 de novembro, no Hotel Tropical da Bahia, em Salvador, o Fórum Internacional: Mídia Poder e Democracia. O evento pretende levar à capital baiana, renomados profissionais e estudiosos para debater as relações entre os meios de comunicação, o poder, a política e a democracia.

Na pauta, discussões em torno da concessão de canais de televisão, o avanço das redes de informática, a TV digital e a TV pública, o papel da mídia nas eleições, dentre outros.

O objetivo do Fórum Internacional: Mídia, Poder e Democracia é promover o debate sobre estes temas, levando em conta a atuação da mídia, suas relações com o poder e sua importância para a consolidação da democracia na atualidade.

As inscrições para o Fórum Internacional: Mídia Poder e Democracia estão abertas e custam R$ 20 para estudantes e R$ 40 para profissionais. O Fórum é promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PÓS-CULTURA) da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e pelo Observatório Brasileiro de Mídia / Media Watch Global.


12 de novembro de 2007

8h – Credenciamento

8h30 – Abertura

9h30 – Mesa-redonda: Mídia e Democracia no Brasil
Albino Rubim (CULT/UFBA) - coordenador
Marilena Chauí (USP)
Emir Sader (UERJ/CLACSO/Carta Maior)
Tereza Cruvinel (TV Brasil)
Juca Ferreira (MinC)
DEBATEDORES:
Bob Fernandes (Terra)
Pola Ribeiro (IRDEB)
Carlos Navarro Filho

18h - Mesa-redonda: Democracia e TV Pública
Robinson Almeira (SECOM–BA) - coordenador
Beth Carmona (TVE-RJ)
Laurindo Leal Filho (Cásper Libero)
Walter Pinheiro (PT)
DEBATEDORES:
Leandro Fortes (Carta Capital)
Washington de Souza Filho (Facom/UFBa)

13 de novembro de 2007

9h – Mesa-redonda: Os Observatórios de Mídia e a Democracia
Carlos Tibúrcio (OBM/MWG) - coordenador
Ignácio Ramonet (Le Monde Diplomatique)
Bernardo Kucinski (Observatório Brasileiro de Mídia)
Rogério Cristofoletti (Rede Nacional de Observatórios da Imprensa)
DEBATEDORES:
Fábio Castro (UFPA/Comunicação Social do Governo do Estado do Pará)
Edson Miranda (Sinjorba)

18h - Mesa-redonda: Impactos da Mídia sobre a Democracia e a Política
Emiliano José (Facom/UFBa) - coordenador
Marcus Figueiredo (IUPERJ)
Roberto Amaral (PSB)
DEBATEDORES:
Joviniano Neto (APUB)

14 de novembro de 2007

9h – Mesa-redonda: Sociedade Civil e a Democratização da Comunicação
Representante da CUT – coordenação
Sérgio Amadeu (Cásper Libero)
Lúcia Kluck Stumpf (UNE)
Jonas Valente (Intervozes)
Berenice Mendes (FNDC)
DEBATEDORES:
Carlos Gustavo Yoda (Cultura e Mercado)
Bernardo Carvalho (FTC)

18h - Mesa-redonda: Mídia e Eleições na América Latina
Fernanda Papa (Friedrich-Ebert-Stiftung/FES) – coordenadora
Camilo Tamayo (Colômbia)
Maria O'Donnell (Argentina)
Mario Lubetkin (Diretor Geral da Inter Press Service/IPS - Itália)
DEBATEDORES:
Renato Rovai (Revista Fórum)
Leandro Colling (Facom/UFBa)

Monday, November 05, 2007

CAMPUS PARTY NA USP COM SANDUBA DE METRO...



Marcelo Branco, Sergio Amadeu, Alexandre Simões, Marco Quesada e Mariel, da equipe do Campus Party Brasil se reuniram, no dia 31 de outubro, com a moçada da USP. O Prof Fabio Kon, da Matemática, promoveu o encontro que contou com professores e alunos de diversos da Ciência da Computação, Música, ECA, Física e POLI. O roteiro pelas universidades continua. Marcelo Branco e eu estevemos na Cásper Líbero no dia seguinte. Discutimos a importância do evento no Brasil e sua relação com a cibercultura.

Na USP, enquanto o pessoal discutia a participação no Campus Party, o Prof. Kon subiu um wiki para organizar as propostas e a moçada deu um break para comer um sanduba de metro. O roteiro pelas faculdades continua. É só entrar em contato.

O CELULAR P2P PODE AMPLIAR A COMUNICAÇÃO ENTRE AS CAMADAS MAIS POBRES.




Já é possível utilizarmos um aparelho celular que se comunique com os demais sem a necessidade de um intermediário, ou seja, uma empresa operadora. Isto é possível usando a lógica do P2P. Todo telefone celular passaria ser um aparelho que além de transmitir e receber chamadas também poderia retransmitir o sinal de outros aparelhos. Cada celular serviria como uma estação de retransmissão, assim não precisaríamos mais das antenas das operadoras.

As consequências positivas da tecnologia P2P nos celulares são gigantescas. As pessoas com renda muito baixa poderão usar a comunicação digital para melhorar suas condições de vida, lazer e trabalho. Elas terão efetivamente garantido o seu direito à comunicação. Além disso, com a integração dos celulares com a Internet é possível aumentar o acesso à rede e aos portais disponíveis para aparelhos móveis.

Uma empresa sueca, fundada em 2004, chamada TerraNet, já está testando os celulares P2P. As vantagens das tecnologias descentralizadas e abertas são gigantescas. O Grupo de Pesquisa de Tecnologia e Cultura de Rede da Cásper Líbero está estudando as aplicações do P2P e das demais práticas colaborativas e, em breve, lançará um mapa do uso das tecnologias da comunicação compartilhada.

A seguir leia um trecho do FAQ (em inglês) do celular P2P redigido pela TerraNet (http://www.terranet.se/):

How can a peer-to-peer network function if there is a limited number of users?

The TerraNet solution incorporates three types of components: TerraNet Handset(s), TerraNet HelperNode(s) and TerraNet Gateway(s). A Gateway is a helper node which allows an external connection to the outside world. HelperNodes extend coverage of the network and forward calls to neighbouring nodes if the number of end-users is not (yet) satisfactory.

Is the TerraNet system completely peer-to-peer VoIP or can it also connect to a normal cell phone?

The technology allows the data flow to choose freely between three routes:
1. Directly to another TerraNet handset, which is either used as a voice telephone
or used as a modem (i.e. connected to a computer via USB-cord or Bluetooth)
2. Indirectly to another TerraNet handset through other handsets, or HelperNodes.
3. Indirectly to any another network through a gateway.

Could a Mobile WiMax handset make calls using the TerraNet technology?

Yes. The hardware in TerraNet handsets is very similar to the technology to support other radio transmissions, be it WiMax, HSDPA, UTMS, GSM, GPRS, or any other. We fully believe that for example mobile phones being built very soon will support the TerraNet technology, as a complement to 3G, GSM or Mobile WiMax, thus allowing free peer-to-peer phone calls between them, for end users. It did not take long for all handset manufacturers to include products with Bluetooth support in their portfolios once the handset end users asked for it. The TerraNet technology will be a strong selling point for manufacturers who support it, and a strong disadvantage to those who do not.

What are the risks of congestion?

Congestion, or traffic overload, can happen in any mobile phone network where the use of the network is excessive, or where the network is not scaled to fit the amount of users. There is of course a limitation as regards the data flow in each TerraNet handset. The TerraNet technology strives to distribute the traffic over the full network to minimizing the risk of congestion, by e.g. using TerraNet HelperNodes to offload the handsets’ load of forwarding.


What about radio signal deterioration in urban areas – and how about data loss in multi-hopping?

There is a deterioration of the data signal, which is caused by a loss probability each time the data is sent over the air by a node (handset or HelperNode). In order for this not to affect the end service, the traffic is protected by error correcting codes and routing algorithms are optimized to choose the best route. Furthermore, in very harsh transmission environments HelperNodes may be used to minimize the number of hops.

Is it possible to purchase evaluation units?

We do not sell TerraNet products outside a formally established business case. Due to the vast number of requests for evaluation units, TerraNet has made the corporate decision to only offer evaluation units with formally qualified business partners. This scenario is regrettable, but it is the only one available to us at this time, and we apologize. Please contact us if you wish to discuss a firm business opportunity with the TerraNet management (contact details are listed in the Contact tab to the right).

TerraNet