Wednesday, September 12, 2007

SEMINÁRIO NA USP SOBRE A ESFERA PÚBLICA INTERCONECTADA

Haverá uma sessão sobre os capítulos 6 e 7 do livro Wealth of Networks, de Yochai Benkler. O expositor será o Prof Sergio Amadeu e os comentaristas serão os professores Cicero Araujo (Ciência Política USP) e Eugenio Bucci (um dos autores de Videologias). O seminário ocorrerá das 14h30 às 17 hs, no IEA, prédio da Velha Reitoria.

O Portal da Incubadora Fapesp traz maiores informações: http://won.incubadora.fapesp.br/portal/

1 comment:

Anonymous said...

O senhor Steve Solot, da Motion Pictures América Latina, escreve na Folha de S. Paulo, hoje, 13, artigo inimigo da era da comunicação livre.

Mais que palavras conservadoras da comunicação de massa como sistema, é o startar do lobby da velha indústria do entretenimento rumo ao Congresso Nacional, poder desinformado, onde rei-nan os velhos donos de rádios-radiolas-radiadoras.

O start do looby revela mesmo que as grandiosas corporações, que enriqueceram e foram a própria comunicação de massa, já sentem as agulhadas da emergente comunicação por acupuntura.

Mas se a superação do antigo está em curso, não podemos ainda considerar que o monstro jogou a toalha no chão. Estamos assistindo o jus sperniandis do gigante dragão tombado que, mesmo na ponta da lança inovadora, ainda se debate como fera ferida em desespero inútil, mas não menos assustador.

Relembrando o bom dito do velho marinheiro Ulysses Guimarães, depois da destruição da medíocre ditadura militar, "é mais fácil matar o monstro que remover os seus destroços..."

Se os sofismas tornaram o artigo do executivo da Motion Pictures uma pândega jurídica, filosoficamente, como explicaria Platão, Plutarco e Plotino, o autor busca plasmar uma moral para a sobrevivência retórica da comunicação de massa como única forma de garantir a organização social e a estabilidade econômica.

Essa mentalidade política merece o cuspe dos punks, pois apenas promove a pestilenta fumaça negra que obscurece a Alethéia humana. É ação dos inconscientes serviçais da inconsciência, dos fantasmas que conspiram para impedir a retirada dos véus da mente humana.

A comunicação é a causa humana. Sem exageros, a comunicação (ação comum) é a própria finalidade da vida, buscando pelos exercício dos por quês a consciência da condição humana.

Há todo um esforço metafísico para que as tecnologias criadas tornem-se linguagens para a tomada de consciência dessa condição humana, para a posterior superação dos limites condicionantes, inclusive, para a superação do limite da morte.

A comunicação de massa, pelos custos industriais, tornou-se uma analogia da busca do controle do homem pelo homem. Esse princípio analógico, um fala, outros escutam, assistem, tornou-se um amesquinhador consciencial e, enfim, manteve a serviço da intalação de sucessivas hegemonias de sistemas deterministas, fechados, não flexíveis, escravizadores do homem em uma só mentalidade.

Tanto romanos como nazistas desenvolveram padrões de transmissão de mensagem que conseguiram combinar censura com emissão controlada da informação.

A rigor, os nazistas, não menos rudes e cruéis, dinamizavam o padrão romano da comunicação de massa, criando a TV para o uso idealizado da imagem, aprisionando a linguagem audio-visual em um só device. A era que surge e nos urge quebra esse padrão e liberta a linguagem audio-visual do vepiculo TV.

Nossos dias são os últimos dessa Idade Média prolongada. Portanto, é preciso desarmar a defesa do controle social da informação. Evitando assim que esse ciclo desinformador prevaleça por desinformação -- mesmo sabendo que a vitória já é nossa, que o argumento das mentes proprietárias estão tão consistentes como uma bolha de sabão; mesmo sabendo que quaisquer defesa de controle vai durar o tempo do sonrisal em um copo dágua.

Contudo, contra um lobby reacionário, é justo e inteligente e prudente rechaçar o senhor Steve Solot, denunciando as bandeiras anacrônicas levantadas apenas para defender o modelo comercial da atual indústria do entretenimento.

Outrossim, rechaçar sua delirante chantagem ao anunciar que "os telespectadores ficarão sem as altas produções´; além, claro, de montar um escudo para as setas em direção a ministra Dilma Houseff.

Agora Amadeu, veja que curioso, Steve Solot pode ser lido também como um anagrama da expressão "Tevês Tolos..."